A ministra do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi alvo de mais uma especulação envolvendo o seu nome. Dessa vez, um grande veículo de comunicação divulgou a informação de que ela teria pedido para abandonar o cargo junto ao governo de Jair Bolsonaro.
O motivo da suposta saída de Damares do governo seria por causa de ameaças de morte e problemas de saúde, além do cansaço. “A ministra explicou ao presidente que não tem mais condições físicas e emocionais para suportar por muito mais tempo as demandas que o cargo impõe”, disse a revista Veja.
Após a repercussão da notícia, a própria Damares Alves desmentiu a revista, dizendo que não abandonará o cargo. “Informo que não pretendo sair do governo”, disse Damares ao O Globo.
Às ameaças de morte, no entanto, Damares confirmou que vem recebendo, e que por isso precisou mudar de endereço em Brasília, indo para um hotel, seguindo orientações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Mesmo assim, Damares frisou que ficará no cargo “até o dia que o presidente Bolsonaro precisar de mim, entender que eu sou útil, e até minha saúde aguentar.” Ela explicou que sua saúde e o cansaço, de fato, pesam sobre ela, mais até do que às ameaças de morte.
“Quando fui convidada para ser ministra, já estava pedindo aposentadoria, estava parando por um processo de cansaço, de exaustão”, disse ela.
“O problema não são as ameaças, é o processo de cansaço e exaustão. No momento que estava parando, aceitei. Nenhum ministro está trabalhando menos do que 15h por dia neste governo. De 15h a 18h por dia”, contou.
Damares Alves tem sido bastante atuante por vários anos na luta contra o abuso sexual de menores e contra à violência doméstica, algo que tem procurado dar atenção especial em sua atuação no governo.
“Não vou deixar o governo, não. Tenho muita coisa para fazer, para desenvolver”, frisou a ministra.
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