A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi entrevistada no Jornal das 10, da Globonews, nesta quinta-feira (3). Estranhamente, em diversos momentos os jornalistas do canal tentaram constrangê-la, ignorando as respostas dadas por ela e tentando fazê-la confrontar declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ao abordar o vídeo que gerou polêmicas nas redes sociais, onde ela declara que “menino veste azul e menina veste rosa”, Damares explicou que usou uma “metáfora” e que não se arrependia.
“De jeito nenhum, foi uma metáfora. Temos o outubro rosa, o novembro azul. Vamos respeitar a identidade biológica das crianças. E digo mais, podemos chamar menina de princesa e menino de príncipe no Brasil que não há nenhuma confusão nisso”, assegurou.
Explicando que existe uma diferença entre falar sobre ideologia de gênero para adultos e para crianças, como vem ocorrendo nas escolas do Brasil, ela lembrou que há “ideólogos” que defendem que a criança nasce neutra e depois escolhe o que ela quer. Para a ministra, esse debate deveria ficar restrito à academia.
Por mais de uma vez precisou repetir aos entrevistadores que o ministério está buscando criar políticas públicas voltadas para a família, e que não pretende criar leis que regulem comportamentos. “Não queremos impor nada. Vamos deixar as crianças em paz”, pediu.
Ficou evidente no programa que os profissionais da GloboNews usaram o mesmo antagonismo com que trataram o então candidato Jair Bolsoanro, durante a campanha eleitoral no ano passado.
Sem negar sua identidade, Damares explicou porque definiu a si mesma como “terrivelmente cristã” em seu discurso de posse.
“Estão com medo de uma pastora ministra de Direitos Humanos. A partir do momento que entro no ministério, não posso arrancar de mim a minha fé. A minha fé caminha comigo e eu nunca vou negar a minha fé. Quem está no comando daquele ministério é uma advogada, uma educadora e que acredita em Jesus Cristo. O estado é laico e nós vamos respeitar. Ninguém está impondo religião.”
Em seguida, questionou: “Se eu não fosse evangélica e professasse uma outra fé, será que haveria tanta resistência?”. Como não houve resposta dos jornalistas, prosseguiu: “Não estou querendo impor nenhuma religião. Ninguém vai ser preterido por causa de sua fé”.
Noutro momento do programa, reclamou da maneira com que vem sendo tratada pela grande imprensa desde que teve seu nome anunciado por Bolsonaro. “Minhas falas como ministra começaram ontem (quarta, dia 2). A imprensa tem pinçado falas minhas de pregações. De quando sou veemente quando falo com meu segmento e puxo a orelha muitas vezes”, apontou.
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