Os cristãos chineses relembraram o Massacre da Paz Celestial, ocorrido em Pequim no dia 04 de junho de 1989, com um culto de oração em uma igreja na Virgínia (EUA). Foi o 21º aniversário do incidente.
Naquele dia fatídico, o exército chinês encerrou de forma brutal o protesto em massa por liberdade e democracia. A violência militar teve um saldo estimado de 3.600 mortos e 60 mil feridos. Tanques cercaram a praça e meia hora mais tarde as luzes do local foram apagadas. Então, tiveram início as brutalidades.
Cerca de 40 mil soldados haviam sido chamados do norte do país, depois que o batalhão estacionado na capital negou cumprir as ordens para acabar com a manifestação pacífica por liberdade e democracia, promovida durante seis semanas na praça.
Os tanques invadiram a praça, atropelaram os manifestantes e atiraram em tudo o que se movia, promovendo um verdadeiro banho de sangue.
Uma das líderes dos protestos na época, agora exilada nos EUA, Chai Ling, converteu-se recentemente e participou do culto de oração pela China e por seus governantes. Ela afirmou: “se existe alguém que realmente pode mudar corações e mentes, esse alguém é Deus.”
A cristã lançou a campanha denominada “All Girls Allowed”, que significa “permissão para todas as mulheres”, em oposição à política do governo chinês de persuadir mães ao aborto, especialmente se o bebê for menina.
Algumas estatísticas relatam que todos os dias mais de 35 mil chinesas fazem aborto forçado e, com toda a certeza, muitas delas são cristãs.
Ore pelas mulheres chinesas e em especial pelas cristãs que sofrem na gravidez com o medo de terem filhas que venham a ser mortas durante ou após o parto.
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