A grande cobertura da mídia no caso de um afegão que enfrentava pena de morte por ter se convertido ao cristianismo parece ter causado a prisão de outros cristãos afegãos.
As autoridades prenderam Abdul Rahman, de então 41 anos, em fevereiro de 2006, pelo "crime" de ter deixado o islamismo, e a agência de notícias Compass confirmou a prisão de mais outros dois cristãos afegãos.
Um outro ex-muçulmano foi espancado severamente do lado de fora de sua casa por seis homens que, por fim, o deixaram inconsciente com um golpe em sua testa. Ele recobrou a consciência no hospital duas horas mais tarde. Vários outros afegãos foram vítimas de invasões policiais em suas casas e locais de trabalho, bem como de ameaças por telefone.
Pressão internacional
Abdul Rahman foi condenado à pena de morte no meio de março. Mas, depois da pressão internacional no caso, ele foi libertado e retirado do país. Embora militantes islâmicos tenham capturado e assassinado pelo menos cinco cristãos nos dois últimos anos por terem deixado o islamismo, o caso de Abdul Rahman foi o primeiro que se sabe ter sido levado ao sistema judiciário nas últimas décadas. O promotor Abdul Wasi disse que Abdul Rahman era um traidor do islamismo. "Somos muçulmanos e se tornar cristão é contra nossas leis. Ele deve ser condenado à pena de morte."
A luta de Abdul Rahman dramatizou o paradoxo judicial dentro da Constituição afegã, aprovada em janeiro de 2004. Embora ela garanta liberdade religiosa aos não-muçulmanos, ela também proíbe leis que sejam "contrárias às convicções e disposições da sagrada religião do islamismo". Ao mesmo tempo, a Constituição obriga que o Estado aja de acordo com os tratados e convenções que o país assinou, entre os quais está a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Falando a respeito da liberdade de expressão, consciência e religião, o Artigo 18 dessa convenção garante explicitamente a "liberdade de o indivíduo mudar seu credo ou religião".
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