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Cristãos são oprimidos após implantação da lei islâmica

Para Ishaya Kpotun Shaba do estado de Niger no centro norte da Nigéria, os últimos quatro anos têm sido de muito choro e dor. Ele não vê sua filha, Saratu, desde que ela foi seqüestrada em dezembro de 2001, quando tinha 19 anos, por extremistas com o objetivo de convertê-la e casá-la com um muçulmano.

 

Quando Ishaya Shaba relatou o seqüestro para a polícia de Maikunkele, os oficiais não mostraram interesse em resgatar sua filha. Em vez disso, para seu desespero, ele foi intimado a se apresentar diante de uma corte islâmica em Minna, em 9 de janeiro de 2002. O juiz da Suprema Corte informou na intimação que sua filha pediu que ele a autorizasse a "abraçar a religião de sua escolha".


Ishaya Shaba foi à corte, mas nunca viu sua filha. Em vez disso, o juiz o chamou na sua sala e lhe disse que sua filha era agora muçulmana, e que por isso ele estava sendo intimado por uma corte islâmica.

 

"Eu protestei e disse que era cristão e não poderia ser intimado a comparecer diante de uma corte islâmica," disse Ishaya a Compass. Ele solicitou que a corte liberasse sua filha "aonde quer que ela estivesse" - mas o juiz se recusou.

 

Mais tarde, ele soube que sua filha foi forçada a se casar com um homem muçulmano em Minna, a capital do estado.

 

"Isa Gwamna, um amigo meu que trabalha no governo do estado de Niger, me disse que o casamento foi realizado sob a ordem da corte islâmica", disse Shaba. "Ele testemunhou o casamento, que foi feito em um dos escritórios do governo."

 

Isa Gwamna disse a Ishaya que sua filha chorou durante toda a cerimônia de casamento, recusando-se a recitar passagens do Alcorão. Ela também se recusou a declarar o valor do dote.

 

"Isso demonstra claramente que não só nossa filha foi seqüestrada, mantida em reclusão, e forçada a se casar com um homem que ela não ama, mas também foi forçada a se unir a um homem que não é de sua religião", disse Ishaya. "Meu amigo disse que quando minha filha se recusou a dizer quanto deveria ser pago pelo seu dote, ela foi forçada a receber 5.000 naira ."

 

Quatro anos depois, nem a corte nem a polícia avisaram a Ishaya sobre o destino de sua filha. Eles não sabem até agora onde ela está, disse ele.

 

Durante este ano, nove casos de conversões forçadas de moças cristãs com menos de 14 anos foram registrados no escritório da sede local da Associação Nigeriana Cristã (ANC), de acordo com o reverendo Samuel Ayuba Shaba, secretário estadual da ANC. Muitos outros casos não foram registrados.

 

O reverendo Samuel Shaba disse que, por muitos anos, o palácio do líder muçulmano da cidade de Bida, o "Etsu Nupe", foi usado como base para esconder moças cristãs seqüestradas. Uma vez estando lá, elas eram forçadas a se converter ao islamismo e a se casar com um muçulmano.

 

Grandes e pequenas crueldades


No estado de Niger, onde o número de cristãos é ligeiramente maior que o de muçulmanos, essa tática é apenas uma das formas que os extremistas usam em busca de uma população predominantemente muçulmana, de acordo com especialistas em movimentos religiosos. Como parte deste esforço, os extremistas têm também como alvo as viúvas cristãs.

 

A "sharia" (a lei islâmica) foi implantada no estado de Niger em 2001. Quem visita Minna pela primeira vez não precisa ser informado de que o islamismo agora domina a cidade. Em todas as ruas, cartazes com inscrições do Alcorão podem ser vistos nos postes a cada 100 metros. "Allahu-Akbar" (Deus é grande) está escrito em alguns cartazes; "La'illa a-illala Muhammad rasu lillah" (Não há outro Deus senão Alá, e Maomé é seu profeta) se lê em outros.

 

Para os cristãos que são pouco mais de 50 por cento da população de 2,4 milhões de pessoas, a vida é cheia de infindáveis crueldades. Além de casamentos forçados, o reverendo Samuel e o advogado Bob James afirmam que oficiais islâmicos do estado negam aos cristãos seus direitos básicos impondo a "sharia", forçando conversões, tomando propriedades, e discriminado os cristãos no setor público. 

 

O reverendo Samuel, 49 anos, pastor do Ministério Ceifeiros de Cristo em Minna, disse que a "sharia" fez com que a perseguição se tornasse um estilo de vida. Não é mais novidade quando ouvimos falar de prisões arbitrárias de cristãos no estado de Niger.

 

"Inicialmente nos disseram que a 'sharia' serviria somente aos muçulmanos," disse o reverendo. "Mas agora nós somos testemunhas de que ela é um meio de ameaçar os cristãos e combater o cristianismo."


"Líderes muçulmanos no estado estão deliberadamente tentando eliminar o cristianismo", declarou ele. "É uma atitude sistemática e deliberada para oprimir, negar e frustrar o cristianismo."


Bob James, um advogado da Missão Justiça em Minna, observou que partes da "sharia" violam diretamente a constituição nigeriana. "A constituição diz que ninguém pode usar a máquina do governo para promover uma religião", disse Bob.

 

Cortar as mãos dos culpados por roubos é claramente uma doutrina islâmica, disse ele. Um governo que adota esta prática está promovendo uma religião e adotando o islamismo como a religião do estado, contradizendo a constituição.

 

O Niger é um dos 12 estados (junto com Kano, Kaduna, Katsina, Jigawa, Kebbi, Sokoto, Zamfara, Yobe, Borno, Bauchi, e Gombe) que está implementando a "sharia" no norte da Nigéria. Oficiais islâmicos declaram que a constituição nigeriana permite que eles façam leis que irão melhorar a governabilidade e que essas leis serão empregadas para combater a imoralidade e a corrupção, assim como para restaurar a estabilidade política.

 

Bob James, porém, responde: "A mesma constituição diz que qualquer lei feita por qualquer estado está sujeita aos princípios constitucionais nos quais o governo nigeriano está baseado." De outra maneira, disse ele, a anarquia seria instaurada.

 

"Se existem direitos humanos fundamentais que foram estabelecidos anteriormente, o direito de um estado de fazer leis está sujeito a estes direitos fundamentais", disse ele. "Não se pode violá-los."

 

Durante este ano, o escritório de Bob James apresentou 10 processos pelos direitos de cristãos que foram arbitrariamente presos por cortes islâmicas. Desde 2001, seu escritório tratou de 30 casos como esses.

 

"Se não fosse pela maturidade que os cristãos deste estado estão demonstrando, todas as atrocidades seriam suficientes para começar uma revolta", afirma o advogado.

 

Necessidades dos cristãos não são atendidas


Os cristãos que trabalham no setor público não têm recebido promoções e chegam mesmo a ser demitidos por causa de sua fé, declarou uma fonte.

 

As mais afetadas são as mulheres cristãs, que são forçadas a usar o "hijab" (o véu islâmico). As cristãs que ousam aparecer para trabalhar sem a cabeça coberta são espancadas pela polícia islâmica ("hisba") recrutada pelo governo do estado.

 

Antes da introdução da "sharia", os cristãos do estado eram freqüentemente colocados como comissários, diretores, secretários permanentes e diretores de escolas, disse o reverendo Samuel Shaba.

 

"Mas, hoje, os cristãos têm apenas um comissário para 10 comissários muçulmanos", disse ele. "O mesmo acontece nas posições de secretários permanentes - nós temos apenas um."

 

"São negados postos aos cristãos", disse o reverendo, "mesmo quando eles são preparados e possuem experiência relevante".

 

"Os muçulmanos que não estão preparados é que são indicados para posições de poder", declarou ele. "Existem até situações em que cristãos são aposentados do serviço público para dar lugar a muçulmanos nos escritórios."

 

Sufocando a verdade


O reverendo disse ainda que freqüentemente os cristãos encontram dificuldades para obter terrenos para igrejas.

 

Autoridades do estado encontram pretextos para forçar mesmo igrejas que já existem a se realocarem para fora de suas cidades. O reverendo Samuel disse que esse problema é muito comum em Nova Bussa, Sabon Wuse, Bida, Kontagora e Dokko.

 

Segundo o reverendo, os esforços para mandar as igrejas para fora das cidades têm sido realizados para dar a impressão de que não existem cristãos no estado e para proteger os muçulmanos do evangelho.

 

A repressão ao evangelho também é observada nas escolas. Num estado onde as crianças cristãs que vão às escolas são obrigadas a usar uniformes diferentes daqueles que as crianças muçulmanas usam - presumidamente para que eles sejam identificados facilmente em uma ocasião de violência religiosa - não surpreende que os estudantes não recebam nenhuma informação sobre o cristianismo.

Por outro lado, o islamismo é ensinado nas 142 escolas públicas do estado.

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O mesmo governo que se recusa a permitir o ensino do cristianismo construiu seis escolas islâmicas em todo o estado, alertou o reverendo Samuel Shaba. As escolas islâmicas construídas pelo estado são: a Escola de Artes e Estudos Islâmicos, em Tudun Fulani; a Escola de Artes e Estudos Islâmicos Legais, em Minna; e quatro campus da Escola Islâmica para Mulheres, em Dikko, Kacha, Babana-Wawa e Borgu.

Como chegamos aqui

O advogado Bob James e outros líderes cristãos no estado de Niger apresentaram um processo contra a imposição da "sharia" em 2001. Mas, enquanto o caso estava sendo analisado, disse ele, o governo do presidente Olusegun Obasanjo os pressionou a desistir do caso.

Obasanjo, um cristão, estava trabalhando pela reeleição naquela época, disse Bob, e achou que a disputa legal poderia prejudicar suas chances políticas. Além disso, Obasanjo acreditava que uma guerra legal colocando muçulmanos contra cristãos iria polarizar o poder judiciário do país.

A batalha legal que poderia ter decidido a constitucionalidade da implantação da "sharia" foi barrada.

A liberdade religiosa está contemplada na constituição da nação, e a Nigéria é um país de muitas religiões diferentes, disse o reverendo Samuel. "Isso faz com que o desafio de parar a implantação da lei islâmica seja urgente para o governo federal."

Isto não é provável em um país onde as tensões religiosas já custaram milhares de vidas e deslocado mais de 60.000 pessoas. E para Ishaya Kpotun Shaba, a "sharia" já custou a ele sua filha.

Como funcionário do governo aposentado que trabalhou para o governo de Niger por 26 anos, Ishaya ficou impressionado com a maneira que foi tratado.

"Eu sei de cristãos cujas filhas também foram obrigadas a se casar com muçulmanos", disse ele. "Eu sei de cristãos que foram presos injustamente. Nós não podemos fazer nada, exceto levar nossos sofrimentos até Jesus, o Cristo. É isso que significa ser um cristão no estado de Niger."

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2005/11/noticia2208/


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