Recentemente, o governo das Maldivas decidiu não fazer mais parte do movimento Commonwealth of Nations (Comunidade das Nações), uma organização intergovernamental, composta por 53 países membros (agora 52) que buscam a paz mundial, entre outros objetivos que envolvem valores comuns, democracia, direitos humanos e boa governança. A decisão da liderança do país poderá prejudicar ainda mais a situação dos cristãos.
“Deixar a Comunidade significa que haverá menos monitoramento dos abusos contra os direitos humanos e menos segurança para a comunidade cristã. Agora a paranoia do presidente Abdulla Yameen poderá impulsionar ainda mais a repressão sobre todos os cidadãos”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas que atua na nação.
O Parlamento das Maldivas alega que a Comunidade das Nações interferia nos “assuntos domésticos” do país, ameaçando a soberania do governo e também sua independência. Antes dessa decisão, porém, as Maldivas estavam sendo pressionadas por um “grave déficit democrático”, ou seja, suas leis são tão complexas que os direitos dos cidadãos se tornaram inacessíveis, principalmente aos cristãos.
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