Recentemente, a BBC News informou que os Estados Unidos fizeram um acordo com a ONU a fim de apoiar a Líbia na luta contra o Estado Islâmico. O país vem sofrendo sérios ataques e os combatentes estão ganhando espaço na política, impondo suas leis, incluindo até mesmo regras de vestuário para homens e mulheres, alterando o conteúdo pedagógico das escolas e estabelecendo o poder de uma "polícia religiosa" pelas ruas. As punições impostas por eles são desumanas, incluindo amputação de membros, crucificação e decapitação. Os cidadãos líbios são inclusive obrigados a frequentar aulas de reeducação islâmica.
Esse cenário dificulta ainda mais a vida dos cristãos líbios. "É difícil imaginar que a situação vá melhorar, é mais provável que os partidos islâmicos, que são hostis à liberdade religiosa, dominem cada vez mais e comecem a ‘fechar’ o país", comenta um dos analistas de perseguição. O acesso ao país já é perigoso para os jornalistas e o contato com as pessoas tem sido limitado. Muitos estão fugindo do país para tentar uma nova vida em outro lugar e os que ficam têm enfrentado uma séria crise financeira que se alastrou pela Líbia. De acordo com a BBC, tem faltado até mesmo medicamentos nos hospitais
"A matança é inacreditável. Eu perdi nove primos e dois vizinhos. Um dos meus primos foi crucificado, outro foi decapitado e outro morreu durante um incidente, por um tanque de mísseis", comenta um dos moradores de Sirte, uma cidade importante da Líbia, que foi destruída e saqueada ao final da guerra civil no país em 2011 e depois tomada pelo Estado Islâmico em 2015. De acordo com alguns moradores, o grupo estava mais focado em conquistar a fidelidade e a obediência da sociedade tribal de Sirte, mas agora o objetivo principal é implantar a sharia (lei islâmica) e impor seus conceitos religiosos a todos. Ore pelos cristãos líbios e interceda por eles.
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