Segundo Mary Abdelmassih, da Agência Internacional Assíria, um copta foi esfaqueado e morreu no hospital. O bispo Makarious disse que 20 famílias tiveram suas casas saqueadas e incendiadas por muçulmanos. Uma delas ficava a 50 metros da delegacia. Um toque de recolher foi imposto na cidade na terça e quarta-feira, das 19h até 6h para controlar a violência, mas os ataques continuaram. Segundo os moradores, uma briga começou no dia 18 de abril entre as famílias muçulmanas Abdel-Kader e el-Gazzar, que resultou na morte de duas pessoas.
Em outro local, em uma briga de trânsito, os guardas atiraram para cima a fim de dispersar a multidão. Os coptas foram acusados de matar dois muçulmanos. "Não há nenhuma prova de que cristãos mataram muçulmanos” disse um morador. Em retaliação, os muçulmanos atacaram e saquearam dois cafés.
Ainda houve outro ataque durante o enterro de muçulmanos: "Foi terrível, as pessoas que estavam no funeral saíram e começaram a disparar para o ar e jogar bombas nas casas. Tudo que era dos cristãos foi destruído". "Nenhum dos muçulmanos, que saquearam e destruíram propriedades coptas foi questionado. Foi um "milagre" que os coptas não se feriram durante os ataques", disse o bispo Makarious. Ele ainda criticou a polícia e o exército por não controlar a situação. "Eles não foram imparciais". O governador de Minya disse que os incidentes em Abu Qurqas El Balad não foram de teor religioso e sim uma briga de trânsito, que passou dos limites. Ele negou a perda de propriedade. As forças de segurança impediram que emissoras de Tv filmassem na aldeia, mas muitos vídeos foram enviados ao YouTube.
O advogado de Abdelmassih, Dr. Ihab Ramzy, pediu aos coptas que registrassem uma queixa com a polícia, a fim de que ele os represente. Nela, eles tinham que nomear os assaltantes, o que pode não acontecer, pois as vítimas foram ameaçadas pelos muçulmanos.
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