O governo de Djibuti, pequeno país do nordeste de África, é acusado de reprimir a liberdade de expressão, de imprensa e de religião dos cristãos locais. Lá, a comunidade religiosa é bem pequena, mas enfrenta uma grande pressão vinda do Estado. Existe também uma agressão contra os direitos humanos, onde são cometidos crimes contra as minorias religiosas.
Djibuti faz parte do Chifre da África e da África Subsaariana, sendo que a religião dominante é o islamismo. Infelizmente, o lugar tem apresentado cada vez mais um cenário hostil para os cristãos, onde a coragem e a confiança no Espírito Santo são essenciais para o crescimento da igreja.
Com cerca de 900 mil moradores, é estimado que aproximadamente 150 mil sejam cristãos. Desse número, praticamente todos são ameaçados e vivem debaixo de um regime autoritário, extremista e ditatorial.
A explicação mais clara para essa violenta perseguição aos cristãos no país é a paranoia islâmica. A igreja tem ficado em estado de vulnerabilidade e tem experimentado o antagonismo social. Sabe-se que aqueles que se decidem pelo cristianismo são até mesmo ridicularizados e rejeitados por suas próprias famílias.
Desafios da Igreja
Os cristãos estão espalhados pelo país em pequenas comunidades e enfrentam os maiores desafios, fazendo o possível para compartilhar o amor de Jesus com seus vizinhos muçulmanos, além de realizarem discipulados aos novos convertidos. O objetivo é que eles também encontrem forças na palavra de Deus, a fim de seguirem firmes em sua nova fé.
Os cristãos djibutianos, muitas vezes, ficam sem emprego e são expulsos do convívio social. Para eles, só restam a fé e a perseverança para acreditarem num novo dia. Eles são sustentados pela paz que excede todo o entendimento e pelo amor de Cristo que aquece os seus corações. "Eu quero ser um testemunho para os outros", conclui uma cristã secreta do Djibuti.
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