Um trabalhador cristão está na cadeia de Indore, no estado de Madhya Pradesh, desde que as autoridades o prenderam em 7 de outubro sob a acusação de "converter crianças das famílias pobres hindus para o cristianismo".
A polícia de Indore prendeu Sunny John sob a lei estadual anticonversão depois que membros do Dharma Raksha Samiti (DRS ou Comitê de Proteção Religiosa), um grupo extremista hindu, cercaram a delegacia de polícia Heera Nagar protestando contra "conversões" no dia 7 de outubro, segundo noticiou o diário "Pioneer".
John, um trabalhador autônomo, dirige três escolas para crianças. Ele foi acusado de converter 11 crianças de idades entre 5 e 10 anos que moravam no internato em Sunder Nagar, Indore.
"Os denunciantes, Mansingh Patil e outros, alegararam que John estava convertendo crianças ao cristianismo", disse a Compass D.P.S. Pariyar, inspetor de polícia da delegacia de Heera Nagar. "A conta bancária de John também mostra que ele recebeu dinheiro do exterior".
Indira Iyengar, membro da Comissão Estadual de Minorias questionou a prisão, observando que nenhuma das crianças se converteu ao cristianismo ou reclamou de tentativas de conversão.
"Significa que qualquer pessoa de um grupo extremista hindu pode facilmente fazer acusações e pressionar a polícia para prender um membro da comunidade minoritária cristã", disse ela. "A administração está lesando a comunidade cristã".
John estava simplesmente providenciando comida e educação para crianças de famílias de baixa-renda, afirmou Indira. "Esse é um caso de política social que está sendo deturpado", ela acrescentou.
A polícia registrou o caso sob as seções 3, 4 e 5 do Ato de Liberdade Religiosa de 1968.
A seção 3 do ato determina: "Nenhuma pessoa converterá ou tentará converter, diretamente ou de outra maneira, qualquer pessoa de uma fé religiosa para outra pelo uso da força ou por sedução ou usando qualquer meio fraudulento, nem outra pessoa apoiará tal conversão".
A seção 4 diz que quem tentar converter um menor de idade pode ser punido com pena de dois anos de prisão e multa de 10 mil rúpias (aproximadamente 235 dólares).
A seção 5 requer que um "sacerdote religioso" que tome parte em "cerimônia necessária para conversão" envie um relatório da conversão para a administração do distrito. Se os oficiais religiosos falharem em cumprir com essa determinação, eles podem ser presos por um ano e/ou multados em mil rúpias (cerca de 25 dólares).
De acordo com a seção 3(1) o ato religioso regulamentado em 1969, uma "conversão" deve ser relatada à administração "dentro de sete dias".
As onze crianças que estudavam na escola de John contaram ao jornal "Hindustan Times" que John as havia ensinado e lhes providenciado alimento diária. Elas negaram que qualquer estrangeiro as tivesse visitado.
O jornal também disse que todas as crianças foram ensinadas a orar ao Senhor Jesus e que assistiam a fitas cristãs. "Entretanto, nenhuma delas usava uma cruz ou carregava qualquer outro sinal de ser cristão", segundo a reportagem.
John negou ao jornal que tenha convertido qualquer uma das crianças. Ele informou que, junto com sua família, dirige três escolas chamadas Escola Missão Rewa em Sunder Nagar, Ghata Billod e Vishwas Nagar, em Pithampur.
A reportagem citou membros do DRS afirmando que John não era um homem de bom caráter. Eles também o acusaram de ter um caso com uma mulher casada e de o marido dela.
A polícia, entretanto, disse ao jornal que tais alegações eram "inconsistentes".
Os cristãos Jagdish e Grace Nayak foi preso anteriormente por tentar forçar conversões. O casal foi acusado por membros do DRS em Indore, em julho.
Em agosto, os Nayaks, incluindo seu filho de 2 anos, foram atacados por uma multidão de extremistas hindus.
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