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Cristão é absolvido da acusação de blasfêmia em Sangla Hill

Preso desde novembro sob acusação de ter queimado o Alcorão, o que desencadeou ataques contra as igrejas na cidade de Punjab, em Sangla Hill, um cristão paquistânes foi declarado inocente por uma corte anti-terrorista.

A Corte de Lahore declarou Yousaf Masih inocente em três casos: blasfêmia contra o Alcorão, ato terrorista e tentativa de incendiar imóvel. Preso a princípio com sob acusação de blafêmia, Yousaf teve as duas últimas acusações acrescidas ao seu caso durante a audiência de 4 de fevereiro.

Na audiência final, em 12 de fevereiro, o acusador de Yousaf, Mohammed Saleem, disse à corte que ele não havia realmente visto o cristão atear fogo a um colchão e jogá-lo contra um prédio usado para arquivar cópias do Alcorão - ele apenas havia suspeitado dele.

As acusações de Mohammed, foram transmitidas através dos alto-falantes das mesquitas, levando uma multidão de 2 mil muçulmanos a atacar e destruir as igrejas em Sagla Hill, em 12 de novembro. Testemunhas locais mais tarde confimaram que Mohammed fez a acusação de blasfêmia após ter perdido uma aposta para Yousaf.

"É bom que ele tenha sido libertado!", disse ao Compass o líder da Comissão pela Paz e Justiça (NCJP, sigla em inglês), Peter Jacobs.

Yousaf foi solto em 18 de fevereiro. Peter Jacobs, que ajudou na defesa legal de Yousaf, confirmou que no dia 20 de fevereiro a Corte também concedeu liberdade sob fiança para 65 dos 88 muçulmanos suspeitos de atacar as igrejas de Sangla Hill.

Cristãos frustrados

Desde os ataques às igrejas em novembro, a comunidade cristã expressou frustração com a ineficiência do governo em realizar justiça.

Um relato judicial sobre os ataques, finalizado no final de novembro, ainda será tornado público. Apesar das testemunhas terem apontado aproximadamente 20 pessoas por instigar os ataques, incluindo Mohammed e o delegado do subdistrito Malik Muhammad Azam, nenhum dos 20 apontados foi preso.

Telefonemas anônimos de ameaça aos cristãos de Sangla Hill e sermões às sextas-feiras nas mesquitas pedindo a execução pública de Yousaf continuaram até janeiro deste ano, forçando líderes cristãos a assumir um acordo desfavorável com os representantes da comunidade muçulmana.

Os cristãos concordaram em não apresentar acusações contra os 88 muçulmanos que foram presos devido ao ataque. Em troca, os líderes muçulmanos se desculparam pela destruição das igrejas, e Mohammed assinou a declaração da inocência de Yousaf.

O governo também foi lento para cumprir a promessa do ministro-chefe de Punjab, Pervaiz Elahi, de reconstruir uma igreja católica, duas presbiterianas, um convento e uma capela, uma escola missionária, e pelo menos 10 residências de cristãos que foram destruídos com a violência.

O padre Samson Dilawar relatou que, de todos os templos cristãos que foram atacados, apenas a sua Igreja Católica do Espírito Santo foi parcialmente reconstruída. Ele disse que o trabalho está paralisado desde 24 de dezembro, apesar de já ser possível realizar reuniões no local.

Fontes locais relataram que em uma reunião em 2 de fevereiro com o reverendoTajjamal Pervaiz, pastor presbiteriano, e outro líder cristão local, o oficial chefe do distrito de polícia disse que o governo não iria reconstruir os templos mas apenas repará-los.

"Nós não sabemos quando ou como", os templos serão reparados, comentou Dilawar. Mas, falando de Lahore, Peter Jacob disse que a mídia local relatou recentemente que pelo menos uma igreja presbiteriana seria reconstruída inteiramente.

Clima de impunidade

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O NCJP e outro grupo de cristãos paquistaneses afirmaram que a falha do governo em realizar justiça contra os autores da violência em Sangla Hill criou um clima de impunidade, encorajando o aumento dos ataques contras as religiões que são minorias.

No final de fevereiro, uma multidão de 500 muçulmanos atacou duas igrejas no sul da província de Sindh devido aos rumores de que um cristão havia profanado uma cópia do Alcorão. A polícia da cidade de Sukkur apresentou-se ao local do incidente apenas após duas horas do comunicado dos clérigos da Igreja Católica de Santa Maria e da Igreja Santo Salvador do Paquistão. Quando os policiais chegaram, as estruturas já estavam destruídas e queimadas.

"O incidente em Sukkur é trágico e muito relacionado ao de Sangla Hill," disse o padre Dilawar ao Compass. "Se o governo tivesse tomado as devidas providências sobre o incidente de Sangla Hill, o incidente em Sukkur não teria acontecido."

Comentando sobre os efeitos das demonstrações contra as charges que afetaram os cristãos nas últimas semanas, Peter Jacob disse que "um ambiente muito hostil" foi criado. "No momento, não há receptividade ao sofrimento dos acusados de blasfêmia".

Instituída em 1986, a lei paquistanesa sobre blasfêmia prescreve a pena de morte pelo desrespeito ao profeta Maomé e prisão perpétua à blasfêmia contra o Alcorão.

Um estudo recente mostrou que os cristãos paquistaneses, equivalente a aproximadamente 3% da população de 150 milhões, representam uma alta porcentagem daqueles que são acusados sob a lei da blasfêmia.

As estatísticas de janeiro da National Solidarity for Equal Rights, uma coligação das organizações pelos direitos humanos, relatou que os cristãos representam 12% das 745 pessoas acusadas de blasfêmia desde 1986.

Dos 21 suspeitos de blasfêmia assassinados extrajudicialmente, seis (aproximadamente 30%) eram cristãos, afirmou o relato.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2006/03/noticia2481/


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