Maryam Zargaran, a cristã que está presa no Irã, teve sua sentença prolongada por mais de um mês. Embora ela permaneça doente, seu período de encarceramento foi estendido por 42 dias para compensar o tempo que ela passou no hospital sendo tratada de suas condições médicas que são gravíssimas.

Fontes disseram ao Ministério Portas Abertas que sua sentença havia sido prolongada por mais tempo. Eles também descreveram a gravidade das condições dentro da prisão de Evin e como isso contribuiu para piorar seus problemas de saúde.

Zargaran está sofrendo de doenças cardíacas, osteoporose, artrite e problemas na lombar. Ela foi sentenciada a quatro anos de prisão depois que foi presa em janeiro de 2013 em conexão com o trabalho em um orfanato que ela fez com Saeed Abedini, um ex-muçulmano americano convertido em 2000.

Abedini, missionário ativo no movimento de igreja doméstica no Irã, também foi preso em Evin. Ele foi libertado em janeiro deste ano e voltou para os Estados Unidos.

Zargaran foi condenada e presa por "agir contra a segurança nacional". Ela foi autorizada a deixar a prisão por um curto período de tempo para receber tratamento em junho deste ano. Em julho, ela iniciou uma greve de fome na tentativa de persuadir as autoridades iranianas da necessidade de um novo tratamento, mas a pedido de sua família, terminou a greve de fome no início de agosto.

Tratamento

O Ministério Portas Abertas disse que foi dada permissão a ela para ir para casa com o objetivo de se tratar, no final de agosto. Mas ela se sentiu incapaz de cumprir a ordem, resultando em seu retorno a Evin. Ela teve que cortar os cuidados médicos essenciais que estava recebendo . Ela foi para casa novamente no início deste mês, mas em seu retorno, foi informada que sua sentença tinha sido estendida.

A Amnistia Internacional está entre os que condenaram a "falta de cuidados médicos adequados" nas suas prisões. Houve uma onda de prisões de cristãos no Irã este ano. O Portas Abertas está pedindo orações pela cura de Zargaran, por conforto e força para sua família e por sua rápida libertação junto com a de dezenas de outros cristãos presos no Irã.