A Coréia do Norte revidou na quarta-feira as acusações de que oprime a religião ao dizer a Washington que pare de agir como se fosse o juiz religioso do mundo.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos, em seu Relatório da Liberdade Religiosa Internacional, divulgado neste mês, citou desertores e outros dizendo que a Coréia do Norte aprisionava e executava pessoas que tentavam praticar a religião.
Um artigo publicado no jornal Rodong Sinmum de Pyongyang na quarta-feira dizia: Os EUA, após o incidente de 11 de setembro, assassinou muitos muçulmanos a sangue frio em seu país, no Afeganistão e no Iraque e não hesitou em insultar e esmagar o Islã e a cultura islâmica.
Os Estados Unidos não são um "juiz religioso", mas culpado pela repressão e extermínio da religião, e que deveria ser colocado no banco dos réus em um julgamento religioso, disse o jornal, segundo uma tradução autorizada.
Essa foi a última de uma série de recriminações mútuas entre os dois países.
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