A Coreia do Norte deslocou seu míssil de longo alcance mais avançado para um novo local de lançamento e proibiu a partida de navios de sua costa ocidental, disse a mídia sul-coreana nesta segunda-feira.
Jornais da Coreia do Sul dizem que o míssil chegou ao local de lançamento em Dongchang-ni, na costa noroeste, cuja construção estaria quase concluída.
A iniciativa vem depois que o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse que Washington não vai aceitar que a Coreia do Norte tenha armas nucleares.
Uma reunião de cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste da Ásia), que se realiza em Seogwipo, na Coreia do Sul, pode condenar recentes testes nuclear e com mísseis realizados pelos norte-coreanos na semana passada, de acordo com o correspondente da BBC, Chris Hogg.
O presidente sul-coreano Lee Myung-bak estaria aproveitando a oportunidade para angariar apoio à adoção de uma postura mais dura em relação à Coreia do Norte.
Alasca
Os jornais sul-coreanos Dong-a Ilbo e JoongAng Ilbo sugeriram que a Coreia do Norte estará em condições de lançar o míssil moderno no dia 16 de junho, quando o presidente sul-coreano Lee Myung-bak e seu colega americano, Barack Obama, estiverem reunidos para uma cúpula em Washington.
Fontes que os jornais mantiveram anônimas disseram que o míssil seria uma versão do Taepodong-2 lançado no dia 5 de abril.
O jornal Chosun Ilbo acrescentou que a Coreia do Norte também designou uma vasta área em sua costa ocidental como zona não-navegável até o final de julho.
Na semana passada, representantes da Coreia do Sul disseram que satélites americanos detectaram aparentes preparativos para transportar um míssil para um local de lançamentos para testes.
A arma em preparação para um novo lançamento seria um míssil balístico intercontinental com alcance de 6,5 mil quilômetros, disse o jornal JoongAng Ilbo, que ouviu uma autoridade sul-coreana mantida no anonimato. O Estado americano do Alasca estaria ao alcance do míssil.
"Medida defensiva"
Pyongyang lançou um míssil de curto alcance de sua costa oriental na sexta-feira e advertiu que adotará "medidas defensivas" se o Conselho de Segurança das Nações Unidas impuser sanções no que as autoridades norte-coreanas consideraram um teste nuclear bem sucedido realizado em meados da semana passada.
A Coreia do Norte tem atraído críticas da comunidade internacional, inclusive de Estados Unidos, China e Rússia, desde a explosão que, se confirmada, pode ser o segundo teste de arma atômica já realizado pelos norte-coreanos.
O país comunista liderado pelo presidente Kim Jong-il ameaçou com ação militar contra o sul depois da decisão das autoridades sul-coreanas de aderir à Iniciativa de Segurança contra a Proliferação (PSI, na sigla em inglês), um programa lançado pelo governo do ex-presidente americano George W. Bush para impedir que armas de destruição em massa se espalhem pelo mundo.
A PSI prevê a vistoria de navios com cargas suspeitas.
Soldados de Estados Unidos e Coreia do Sul estão em estado de alerta depois que a Coreia do Norte disse que não está mais obrigada a respeitar a trégua que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953.
Pyongyang disse que a decisão de Seul de aderir à PSI equivale a um ato de guerra.
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