A agência de notícias International Christian Concern (ICC) foi informada de que oficiais do governo italiano intimou um oficial da embaixada paquistanesa para demonstrar a preocupação sobre os “recentes episódios de intolerância religiosa no Paquistão”.
A Itália liderou os esforços da União Europeia para proteger os cristãos da perseguição. A UE estabeleceu um grupo de trabalho para proteger os cristãos perseguidos e preparar um manual para os membros das embaixadas sobre o tratamento que deve ser dado aos perseguidos.
Durante uma conversa, o Embaixador pediu a um oficial do Paquistão informações sobre as violações da liberdade religiosa no Paquistão e sobre “as medidas tomadas pelas autoridades paquistanesas para assegurar que os responsáveis sejam entregues para a justiça”.
Os cristãos no Paquistão são vistos como cidadãos de segunda classe e enfrentam formas violentas de perseguição. Eles também são vítimas da lei de blasfêmia do país, que condena à morte aqueles que blasfemarem o nome de Maomé e prisão perpétua por profanação do Alcorão.O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou, numa votação apertada nesta quinta-feira, uma resolução condenando medidas islamofóbicas.
Cerca de 20 países votaram a favor da resolução chamada "Combatendo a Difamação das Religiões", proposta pelo Paquistão, enquanto 17 foram contra e oito se abstiveram.
A legislação recebeu críticas dos Estados Unidos e da Uniao Europeia, que classificam as novas diretrizes como "instrumentos de divisão".
Para a ONU, os recentes anúncios de proibição da construção de minaretes na Suíça, no fim do ano passado, e as campanhas contra mesquitas na Alemanha são exemplos de islamofobia, definida como "a discriminação étnica e religiosa das minorias muçulmanas".
O texto sobre "a difamação de religiões" apresentado pelo Paquistão, em nome da Organização da Conferência Islâmica (OCI), recebeu 20 votos a favor, 17 contra e 47 abstenções.
A União Europeia e os Estados Unidos se opuseram com firmeza à resolução qualificada de "instrumento de divisão".
"A legislação internacional em matéria de direitos humanos já protege os indivíduos no exercício de sua liberdade religiosa ou de convicção", disse o embaixador francês Jean Baptiste Mattei em nome do bloco europeu.
A votação incluiu debates sobre os conceitos de difamação e discriminação religiosa. Apesar de a maioria concordar que o Islã deve ser respeitado, houve temores de que as novas medidas sejam usadas como justificativas para restringir a liberdade de expressão, sobretudo em países ocidentais.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.