Um tribunal do emprego aceitou a reivindicação de um conselheiro de relacionamentos Cristão de que tinha sido despedido injustamente após ter expressado preocupações em relação a aconselhar casais do mesmo sexo.

O tribunal rejeitou no entanto as reclamações de discriminação religiosa e de despedimento sem justa causa de Gary McFarlane.

Gary McFarlane foi suspenso pela Relate Avon em Março de 2008 depois de ter dito ao seu gerente que as suas crenças Cristãs significavam que ele não poderia dar orientação sexual a casais do mesmo sexo.

A Relate disse numa audiência anterior que tinha demitido o Sr. McFarlane porque ele não era capaz de satisfazer as exigências da sua política de igualdade de oportunidades, que afirma que todos os clientes devem receber um tratamento igual, independentemente da sua orientação sexual.

Andrea Minichiello Williams, Directora do Centro Legal Cristão, disse que as leis que impedem a discriminação religiosa estavam “em perigo de se tornar letra morta”.

“A lei está num estado confuso; no caso de Lillian Ladele, o Conservador de registo civil de Islington, o Tribunal considerou que a crença Cristã deve ceder perante os direitos de casais do mesmo sexo; mas no caso de Gary McFarlane, há uma constatação de demissão injusta”, disse ela.

“Os tribunais e o público estão confundidos; exortamos o Governo a reconhecer a legítima expressão de consciência de Cristãos na área da orientação sexual e fornecer proteção quando necessário.”

A decisão surge depois um tribunal de emprego ter decidido em Dezembro que um município do norte de Londres não tinha agido injustamente disciplinando um conservador Cristão do registo civil que se recusou a realizar uniões civis do mesmo sexo.