Corpos são vistos nas estradas, em mesquitas e igrejas, algo que causou indignação internacional. Enquanto a cidade de Bentiu tenta se recuperar do ocorrido, os rebeldes e o governo trocam acusações sobre quem é o responsável (assista ao vídeo produzido pela BBC).
Em um comunicado, o ministro das Relações Exteriores do Sudão do Sul acusou os rebeldes pelo massacre, mas estes negam responsabilidade, e culpam soldados do governo pelas atrocidades.
A missão da ONU no país diz que, como resultado da violência dos últimos dias, está agora protegendo cerca de 22 mil pessoas em sua base em Bentiu, mas enfatiza que nem isso garante sua segurança, pois campos da organização também foram atingidos em ataques recentes.
O conflito está fortemente ligado a questões étnicas, e contrapõe o presidente Salva Kiir, do grupo étnico Dink, e o ex-vice presidente e líder dos rebeldes, Riek Marchar, do grupo étnico Nuer.
A China, um dos principais investidores na indústria petrolífera do Sudão do Sul, também manifestou preocupação com a violência. O Sudão do Sul é o mais jovem país do mundo, tendo obtido sua independência do Sudão em 2011.
Em fevereiro desse ano, diversas igrejas foram atacadas e saqueadas no Sudão do Sul. Líderes cristãos clamaram por paz e reconciliação. Ore pelo centro de treinamento que a Portas Abertas mantém no país, a Faculdade Cristã Emanuel.
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