O confeiteiro cristão Jack Phillips, da cidade de Lakewood, no Colorado, chamou a atenção do mundo inteiro em 2012 após ser processado por ter se recusado a fornecer um bolo de casamento para um casal gay. Em uma entrevista publicada recentemente ao site “WORLD News Service”, o dono da “Masterpiece Cakeshop” comentou sobre o processo, e como está tocando sua vida e seus negócios após ser processado pelo casal gay.

Ao resumir o caso, o confeiteiro afirmou: “Estou entregando nas mãos de Deus.

Phillips conversou com o jornalista do site ao lado de sua advogada, Nicolle Martin, da Aliança pela Defesa da Liberdade, que falou sobre quais seriam os próximos passos para a defesa do confeiteiro neste momento.

Relembrando o início do caso, Phillips contou que atendeu o casal em um momento que suas funcionárias estavam ocupadas, e que se recusou a fabricar o bolo quando foi informado de que seria para a comemoração de um casamento de um casal gay.

Segundo Phillips, a decisão da Justiça sobre o caso já foi tomada, mas ele ainda terá a oportunidade de recorrer. Ele explica que a decisão judicial determinou que ele violou o estatuto de “acomodações públicas”. Como punição, ele terá que enviar relatórios trimestrais de suas atividades para a justiça, além de treinar novamente seus funcionários.

Sobre como, ou se, irá cumprir tais determinações, ele explicou que irá consultar seus advogados para definir como irá agir. O confeiteiro relatou também que o caso acabou dando visibilidade à confeitaria, e que isso acabou ajudando seu negócio.

– Uma série de coisas aconteceu desde então, que têm feito o nosso negócio crescer. Um monte de pessoas da região não sabia que estávamos aqui. Mas agora, passam por aqui e encomendam bolos. Mais do que isso, as pessoas de todo o lugar entram apenas para mostrar o seu apoio, comprar alguns cookies ou brownies – relatou.

Porém, o jornalista o questionou sobre um caso semelhante que aconteceu no Novo México que acabou fazendo com que uma fotógrafa acabasse fora do mercado. Quanto a isso, ele afirmou que colocou sua situação nas mãos de Deus, para que Ele fizesse conduzisse tudo segundo sua vontade.

– Eu tenho entregue isto nas mãos do Senhor. Se é isso que ele quer fazer aqui, é o Seu negócio, e Ele já sabe se eu posso vencer esta causa ou não, então apenas aceito o que Ele me der – afirmou.

A advogada Nicolle Martin também falou sobre o caso, e disse que está avaliando as opções de seu cliente diante da decisão judicial e que o trabalho que está fazendo nesse caso é em defesa da liberdade de todos para agirem conforme suas crenças e valores pessoais, e não apenas dos cristãos.