“Como, ao ser eleito por vocês em 14 de outubro de 2004, prometi que renunciaria caso falhasse em cumprir minhas obrigações, decidi devolver a responsabilidade que vocês me deram”.
Essas foram as palavras do presidente da Somália, Abdullahi Yusuf, em seu pronunciamento no final de dezembro. Sua renúncia ocorreu após seguidos meses de crescente instabilidade no país, nos quais militantes islâmicos continuaram a fortalecer seu controle no sul da Somália, e agora, acampando nas proximidades da capital Mogadíscio.
Antes à sua resignação, o presidente Abdullahi demitiu o primeiro-ministro Nur Hassan Hussein, alegando a incapacidade de seu governo em trazer segurança para a Somália. O Parlamento rapidamente votou pela reintegração do primeiro-ministro.
No entanto, desprezando o Parlamento, o Presidente Abdullahi apontou o ex-ministro do Interior, Mohamed Mohamud Guled, como o novo primeiro-ministro. Fornecendo outras ilustrações da situação caótica da Somália, Mohamed Mohamud anunciou sua renúncia no dia 27 de dezembro, seguido poucas horas depois pela resignação do presidente Abdullahi.
O porta-voz do parlamento, Sheikh Aden Madobe, em linha com a Constituição, assumiu então como presidente interino. As eleições estão previstas para o final do mês de janeiro. Sheikh Aden afirmou para a imprensa em Baidoa que ele sairá assim que houver um novo presidente
Comentaristas estão observando a situação e se abstêm de fazer qualquer afirmação sobre o futuro das coisas na Somália. Apesar de alguns reconhecerem que essa poderá ser uma brecha para o diálogo entre facções opostas, muito sentem que se uma solução não for encontrada em breve, a Somália vai se afundar ainda mais no velho padrão de lutas entre facções.
Neste ano, a campanha do Ano de Oração pela Somália se concluída com um mês de orações pela reconstrução da nação. Pela providência de Deus, o mês que a Somália aparentemente se aprofundou ainda mais no caos, os filhos de Deus estavam clamado por sua misericórdia por aquele país. Apenas na eternidade saberemos os efeitos que nossas orações tiveram durante esse período agitado e durante o ano.
Ao observar o Ano de Oração, uma das vantagens que visivelmente fluiu da campanha foi a união de diferentes ministérios em torno de um só propósito e de uma só visão. Adicionalmente, foi consenso entre os diferentes parceiros que houve uma atenção inédita às imensas necessidades da Somália.
Através da extensa rede de contatos desenvolvida na campanha do Ano de Oração, muitas igrejas em países vizinhos da Somália também foram envolvidas. Como resultado, muitas assumiram a responsabilidade de orar por seu vizinho.
A Missão Portas Abertas agradece a todos os seus colaboradores que fielmente se juntaram a nós com orações por esse país necessitado durante o ano. As necessidades continuam imensas. Com a conclusão da campanha de oração, não paramos de nos preocupar com a Somália, mas continuaremos lembrando vocês de permanecer orando por ela.
Pedidos de oração
1. A Etiópia começou a retirar seus 3 mil homens da Somália, dois anos depois de ter ajudado o governo interino a despejar os islâmicos que detinham o poder. Isso está ocorrendo em um momento em que muçulmanos e nacionalistas insurgentes prometeram arruinar o que restou do governo. Orem pela proteção dos cidadãos durante esse período de incertezas.
2. Continue pedindo sabedoria para organizações não-governamentais cristãs e não-cristãs. A rede de TV BBC informa que, em 2007, conflitos desalojaram quase metade da população de Mogadíscio, e mais da metade do país depende de donativos de alimentos. Permanece ainda o grande desafio de prover os donativos necessários na presente situação.
3. Nessas circunstâncias, os poucos cristãos na Somália estão diante de risco ainda maior. Peça a proteção e provisão de Deus para esses irmãos. Ore para que eles tenham meios de obter alimento espiritual através de rádio e internet apesar dos riscos envolvidos.
4. Peça sabedoria para Portas Abertas ao conduzir suas atividades, com uma rede de contatos confiáveis e capaz de identificar e utilizar as oportunidades em 2009.
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