Recentemente, foi lançado no Brasil um livro que pode deixar muita gente curiosa. “101 lugares para fazer sexo antes de morrer” (Ed. Best Seller, R$15,90) dos autores Marsha Normandy e Joseph St. James traz uma proposta inusitada: vários locais inimagináveis para fazer sexo e trazer o fogo novamente para debaixo dos lençois. No entanto, será que realmente um casal precisa de artimanhas – como viagens e idas a moteis – para apimentar a relação? O que é importante para que o casamento não entre na rotina das 4 paredes com o passar dos anos?
Cumplicidade e amor acima de tudo
De acordo com o doutor Amaury Mendes Junior, ginecologista, sexólogo e diretor da Associação Brasileira de Sexologia Humana, a relação de um casal deve estar baseada em um triangulo: Sexo, Afetividade e Objetivos. “Se eles tiverem uma crise em um desses pilares, eles têm que se sustentar nos outros dois. O casal não se sustenta só pelo sexo, nem por onde ele é feito, o objetivo é o relacionamento”, explica o médico.
O pastor Bruno dos Santos, colunista da área de família do portal Guia-me, faz coro com o doutor Amaury e destaca que o relacionamento deve estar baseado no amor e na cumplicidade. Ele destaca que não é o local onde o sexo é feito que importa, mas sim o fato do casal estar junto. “Não é o exterior que dá uma conotação de prazer ou satisfação, mas sim no sentimento que une e nutre o relacionamento desse casal”, ele diz. O pastor ainda ressalta que um bom relacionamento sexual não começa na cama, mas sim com um “bom dia”, atenção no decorrer do dia e telefonemas repletos de sinceridade, saudade, amor e carinho. “Quando chega a noite, o que menos importa é o quarto, os dois já estão cheios de desejo um pelo outro”, ele destaca e ainda avisa àqueles casais que só lembram um do outro quando deitam na cama: “Quando eu relaciono ‘intimidade’ com ‘cama’, eu rebaixo a idéia divina do que é uma verdadeira relação sexual”.
“A cama pode se tornar morna”
Em contraponto com as opiniões anteriores, a consultora de sedução e relacionamentos Suzana Leal, autora do livro “Os Segredos de Pselda”, acredita que o local em que o casal se relaciona sexualmente faz toda diferença. Em entrevista ao UOL, ela falou sobre o perigo do relacionamento cair na mesmice e que o ideal é não manter a intimidade na cama, que com o passar do tempo torna-se só e simplesmente o local em que o casal tem a sua última conversa do dia. “Além disso, é tão previsível que o sexo seja ali que perde todo o clima de romance. É como se fosse: ‘Estou na cama, tenho de bater ponto’”. Ela diz que o ideal é deixar fluir o desejo na hora e no local em que ele aparece. Um tanto desafiador, não?
Na opinião da comerciante S.M, de 45 anos, o local pode fazer diferença e ajuda a apimentar a relação, principalmente depois que os filhos crescem. Ela e o marido, de 52 anos, passaram a viajar muito mais depois que os filhos entraram na faculdade e arrumaram seus empregos. Também não é por menos, afinal, eles já sabem se cuidar sozinhos e assumem suas responsabilidades. Sendo assim, por que não curtir umas férias em Recife, um fim de semana na praia e até mesmo pequenos passeios a sós como curtir um cineminha ou uma pizza? Ela diz que viagens, idas a hoteis e moteis são essenciais para apimentar a relação e indispensáveis na vida a dois, mas acredita que mesmo em meio a uma crise, somente a conversa não é suficiente. “Nenhum relacionamento sobrevive apenas de conversa, é preciso ter atitude”, diz ela, que completou 28 anos de casamento em janeiro passado. “E só o fato de sair da rotina já ajuda muito o casal”.
Tudo é válido para apimentar a relação
Se tem uma coisa que especialistas e casais concordam de forma unânime é que qualquer coisa é válida para apimentar a relação, desde que haja conversa e respeito mútuo. “É necessário conversar para saber o que fazer, mas quando você acerta a pessoa, você compartilha, respeita, faz aquilo que tem vontade”, diz o doutor Amaury, que ainda dá algumas idéias para ajudar o casal a entrar no clima, como incenso, velas, luz diferenciada, uma garrafa de vinho, música, palavras de amor, massagem, banho juntos e hidromassagem.
O pastor Bruno deixa claro que qualquer tipo de “prêmio”, como viagens, presentes e jantares, são válidos em qualquer instância. “Toda relação merece gestos de gratidão, uma vez que vamos aprendendo com o tempo a amar cada vez mais o outro. Mas gestos mais simples, como a lembrança de um ‘eu te amo’ ou um ‘carinho gratuito’ já fazem grande diferença na rotina cansativa da vida comum de um casal”, ele diz.
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