Presidente do Museu da Criação, nos EUA, o cientista criacionista Ken Ham afirmou que, diferente do que muitos veículos de comunicação têm informado, os cientistas criacionistas não negam a existência de mudanças climáticas e ainda destacou que este fenômeno ocorre desde os tempos bíblicos.
"Não importa quantas vezes dizemos que não negamos a mudança climática, secularistas continuam a dizer o contrário", escreveu Ham em um post de seu blog "Answers in Genesis" ("Respostas em Gênesis").
Ele acrescentou que os criacionistas negam "suposições baseadas em visão de mundo" sobre as causas das alterações climáticas, e argumentou que é a ciência de observação que deve ser interpretada da maneira certa.
"A partir da Bíblia, sabemos que houve um dilúvio global de alguns milhares de anos atrás, que mudou completamente a superfície da Terra e do clima, e que a Terra ainda está se estabelecendo a partir desta catástrofe. Assim, devemos esperar que haja algumas variações no clima, mas isso não é alarmante e não é o resultado direto da atividade humana moderna", continuou Ham.
"No entanto, se você começar a partir da idéia humana que os climas mantiveram-se estáveis durante milhares de anos e estão começando a mudar desde o advento do homem moderno, em seguida, chega a uma conclusão totalmente diferente, de que a mudança climática não é normal e que a atividade humana moderna deve ser diretamente responsável. Sua visão de mundo determina a sua interpretação", disse ele.
As mudanças climáticas têm sido objeto de muita discussão na comunidade internacional, em relação ao ano passado, embora organismos como as Nações Unidas afirmaram que a influência humana está por trás de impactos sobre o sistema climático.
Thomas Stocker, co-presidente do I Grupo de Trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, disse que, após a publicação de um novo relatório de avaliação em novembro: "Nossa avaliação considera que a atmosfera e os oceanos têm aquecido, a quantidade de neve e gelo diminuiu, o nível do mar subiu e a concentração de dióxido de carbono aumentou para um nível sem precedentes em pelo menos os últimos 800 mil anos", disse Stocker.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também advertiu que atitudes "empresariais" sobre as alterações climáticas são perigosas para o futuro do meio ambiente e que o objetivo é manter a temperatura abaixo da meta de 2 graus Celsius.
"Com este último relatório, a ciência tem falado mais uma vez e com muito mais clareza. O tempo não está do nosso lado... os líderes devem agir", disse Ban.
Uma pesquisa divulgada na semana passada pelo Instituto de Pesquisa Religião Pública descobriu que os americanos têm vários pontos de vista sobre a mudança climática.
A pesquisa descobriu que 69% dos norte-americanos, em geral, acreditam que há evidências sólidas para as mudanças climáticas nas últimas décadas, enquanto 26% negaram tal ocorrência.
A preocupação com os impactos das mudanças climáticas variou significativamente entre os grupos religiosos, com 43% dos católicos hispânicos sugerindo que eles estão muito preocupados com a mudança climática, com outros 30% "um pouco preocupados".
Em outra pergunta, perto de 57% dos americanos disseram que eles acreditam que Deus deu ao homem a tarefa de cuidar dos animais e do meio ambiente, ao invés de apenas usá-los para o benefício humano. Cerca de 35% dos outros norte-americanos discordaram, no entanto, e disseram que Deus deu ao homem o pleno direito de utilizar todos os recursos do planeta exclusivamente para o benefício humano.
Com informações do Christian Post
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br
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