O ministro do Interior, Carlos María Abascal Carranza, comprometeu-se de reabrir o caso do massacre de Acteal, ocorrido em dezembro de 1997. A informação foi dada à imprensa pelo diretor da Sociedade Bíblica do México, Abner López, depois da reunião de evangélicos com o ministro, na segunda-feira.
Morreram 49 indígenas da nação tzotziles e 25 ficaram feridos no massacre de Acteal, região do município de Chenalhó, ao sul do Estado de Chiapas. Os índios foram atacados por um grupo de homens armados enquanto participavam em jornada de jejum e oração pela paz nessa região de forte influência do Exército Zapatista.
Na época, autoridades atribuíram o conflito a problemas entre diferentes comunidades indígenas pertencentes a diversos grupos religiosos, enquanto as organizações políticas e cívicas afirmaram que o ataque foi perpetrado por forças paramilitares para isolar os zapatistas.
Carranza recebeu em audiência privada os dirigentes de associações evangélicas, que expressaram preocupação pelos sinais de intolerância religiosa que ainda persistem em algumas entidades do país. Eles pediram que o caso de Acteal seja resolvido, no qual estão envolvidos muitos membros evangélicos.
López informou que uma junta interdisciplinar, com representantes do governo, da Comissão Nacional de Direitos Humanos e da comunidade evangélica vem trabalhando no caso. O grupo espera que dentro de pouco tempo possa haver um indulto ou uma revisão profunda dos fatos para libertar muitos indígenas que estão presos injustamente.
O pastor presbiteriano e diretor da Sociedade Bíblica destacou que das 71 pessoas presas acusadas de envolvimento no caso, somente cinco confessaram sua participação e os demais não têm nada que ver nesse assunto.
López sublinhou que a intolerância está impregnada na cultura mexicana, cada vez menos, é verdade, mas que o problema não vai desaparecer por decreto. Temos que trabalhar para mudar e buscar uma cultura de respeito, disse.
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