No último mês, o Papa canonizou dois cristãos palestinos, uma atitude que pode ser explicada como um encorajamento para os cristãos que vivem no Oriente Médio em um momento em que muitos deles fogem da discriminação e da violenta perseguição. Entretanto, Henriette, analista de perseguição da Portas Abertas, observou que "a canonização vem em um momento de controvérsia, já que o Vaticano acaba de assinar seu primeiro tratado com o "Estado da Palestina", reconhecendo o governo do Hamas e do presidente do país Mahmoud Abbas como um Estado independente. Em uma audiência privada com Abbas antes da canonização, o Papa Francisco supostamente o chamou de ‘anjo da paz’."
"Assinando este acordo e fazendo esse elogio ao líder palestino - que exalta terroristas suicidas como heróis e mártires - tem causado uma considerável irritação no lado israelense. O governo israelense diz que o acordo não ‘avança o processo de paz e distancia a liderança palestina de retornar as negociações bilaterais’. Durante a visita do Papa à região no ano passado, ele aparentemente tentou satisfazer ambos os palestinos e israelenses em um ato de equilíbrio cuidadoso na escolha dos lugares que visitou. Aparentemente, ele deixou essa impressão, embora alguns acreditem que ele está mais suscetível a realizar uma ação semelhante para acomodar os israelenses. Enquanto o Papa quer supostamente estimular o processo de paz entre palestinos e israelenses, resta saber qual efeito esses passos terão sobre o movimento de reconciliação entre cristãos palestinos e judeus messiânicos na Terra Santa", ela explica.
Com tantos interesses em jogo quando se trata de Israel e dos Territórios Palestinianos, as partes envolvidas têm tentado usar a visita do Papa para seu próprio bem. Henriette conta: "Todas as partes tentaram se beneficiar com isso, exceto os cristãos que vivem nos Territórios Palestinianos. Ao longo dos Territórios, mas especialmente em Gaza, os cristãos experimentam muita pressão por causa do extremismo islâmico. No entanto, não há nenhuma menção de líderes cristãos terem discutido este assunto durante seus encontros com o Papa. É muito provável que eles permanecerão em silêncio. O que isto significa? Será que eles têm medo de falar sobre isso? É provável que alguns cristãos queiram falar abertamente sobre isso, mas eles dependem daqueles que devem falar por eles. O que isto mostra é uma necessidade de sobrevivência. Em primeiro lugar, os cristãos vivem em uma situação de alta censura. Tudo é controlado. Em segundo lugar, eles são altamente dependentes do governo dos grupos extremistas Hamas e Fatah, que são fontes de perseguição. Se os cristãos discutirem abertamente essas questões e isso for percebido como crítica ao governo, eles serão atendidos com ainda mais oposição do que já acontece hoje."
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