Um bombeiro cristão foi demitido por compartilhar a sua fé no trabalho. Agora ele vai recorrer perante a Suprema Corte de Washington, no final deste ano. Jonathan Sprague diz que vai lutar pelos seus direitos religiosos.
O Pacific Justice Institute (PJI) apresentou uma declaração judicial com o nome do capitão Jonathan, alegando que o Departamento de Bombeiros de Spokane Valley o despediu por ter expressado opiniões religiosas.
"O problema foi censurar a expressão religiosa de Jonathan, que a empresa chamou de insubordinação e conduta imprópria", disse o instituto em um comunicado à imprensa. O bombeiro está confiante de que o tribunal superior do estado quer rever seu caso, depois que um tribunal inferior decidiu contra ele.
"Consideramos uma boa notícia, já que ele teve uma decisão contra, em um nível mais baixo", disse o advogado de Jonathan, Matt Albrecht, ao The Spokesman-Review. "Isso diz que existe alguma razão para que eles queiram rever isso", acrescentou.
Versículos bíblicos
Jonathan quer seu trabalho de volta, depois de ser demitido em 2012. O conflito se deu em torno de e-mails e do uso de um boletim eletrônico. O Departamento de Bombeiros envia boletins informativos sobre um programa de assistência aos empregados, cobrindo tópicos como conflitos familiares, suicídio, jogo compulsivo e transtornos alimentares.
O boletim eletrônico inclui publicações de funcionários que vendem ingressos para concertos e buscam por babás. "Mas quando Jonathan fez anúncios e enviou e-mails com referências bíblicas - algumas sobre os mesmos tópicos sociais apresentados pelos bombeiros - ele foi disciplinado e finalmente demitido", disse o instituto.
Jonathan entrou com uma ação judicial para recuperar seu emprego, argumentando que o departamento de bombeiros violou seus direitos de Primeira Emenda, colocando restrições em seus e-mails e não em outras mensagens não relacionadas ao trabalho. Seu caso foi retirado dos tribunais inferiores.
Mesmo assim, Jonathan disse que estava otimista por causa de uma forte dissidência de seu caso arquivada no Tribunal de Apelações, de acordo com The Spokesman-Review. O juiz George Fearing argumentou que os e-mails do bombeiro não eram diferentes dos e-mails de saúde e bem-estar enviados pelo departamento de bombeiros.
"O Departamento de Bombeiros de Spokane Valley não tinha interesse em restringir o discurso de Jonathan Sprague", escreveu Fearing. O Pacific Justice Institute afirma que os tribunais inferiores não deveriam ter negligenciado a aparente discriminação do ponto de vista.
"Nossos primeiros correspondentes precisam de todo o encorajamento que podem obter", disse Brad Dacus, presidente da PJI. "Eles certamente não deveriam ser demitidos por sua expressão religiosa, foi um erro de justiça que esperamos que o Supremo Tribunal de Washington corrija", concluiu.
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