Blogs e fan pages ditos “gospel” espalham boatos e mentiras na internet
Notícias inventadas se multiplicam na internet e causam constrangimento
Nos últimos anos surgiram centenas de blogs e sites apresentando-se como gospel e divulgando uma série de notícias relacionadas com o meio evangélico.
Contudo, a grande maioria deles apenas copia matérias de grandes portais ou de jornais seculares que possam gerar interesse no público evangélico. Como os botões para reprodução das matérias nas redes sociais parecem ser onipresentes, muito desse material acaba sendo espalhado pela internet.
Com isso surgem dois problemas do ponto de vista ético. Primeiramente é preciso pensar na questão da propriedade intelectual. Baixar um disco de música gospel ou um filme evangélico não é menos roubo somente porque seu conteúdo fala de Deus. Logo, usar uma matéria jornalística que não lhe pertence nem teve sua reprodução autorizada viola as mesmas leis.
As pessoas correm o risco de confundir as coisas quando acham que “vale tudo” só porque é gospel. Quando Cristo falou sobre dar de graça o que se recebe de graça, estava falando da mensagem da salvação.
Um pastor que coloca uma pregação em áudio, vídeo ou em texto na internet visa que o maior número possível de pessoas tenha acesso a ela. É diferente quando se trata de algo que teve um custo para produzir, é um material original e foi feito para ser veiculado por aquele site.
Um jornalista sério irá conferir as fontes e a veracidade das matérias, assinará o texto e se tornará responsável pelo que escreveu. Quando as matérias começam a ser copiadas por outras pessoas que não indicam a fonte e não tem autorização do autor, é preciso ficar atento.
Está prejudicada a integridade daquele veículo de informação, que pode acabar espalhando uma mentira, mesmo que ela receba o nome de gospel. Principalmente quando não há revelação da fonte ou autoria. É diferente quando se trata de uma denúncia, ou seja, quando algo realmente aconteceu e está sendo noticiado.
Outro problema ético grave é quando alguém coloca numa rede social uma imagem ou um texto que faz alguma acusação grave e não assina, ou seja, não se responsabiliza por aquilo. Estudos já comprovaram que as pessoas tendem a compartilhar muitas vezes por impulso, sem procurar saber se aquilo de fato é verdade.
Um exemplo comum dessa prática são as imagens de pessoas doentes e o apelo para que os usuários compartilhem, pois cada vez que fizerem isso a pessoa da foto receberá uma doação. Repetidas vezes já foi provado que esse tipo de apelo, seja enviado pelo Facebook ou por e-mail, é mentiroso.
Assim acabam surgindo com frequência boatos, informações falsas ou hoaxes (notícias inventadas). Dois bons exemplos disso são o relato do pastor que se afogou pois tentou andar sobre as águas e a participação de cantoras gospel na novela.
O Gospel Prime já se preocupou em desmascarar essa história falsa, bem como a do pastor que teria se vestido de mendigo para pregar.
Mesmo assim, essas duas (e várias outras) continuam sendo compartilhadas como verdadeiras nas redes sociais e em alguns blogs. Qual o interesse de se propagar uma mentira?
Outro situação recente, que constrangeu os evangélicos é a notícia que a novela Amor à Vida mostraria três cantoras gospel cantando em um culto no encerramento da novela. Só que esse culto seria, na verdade, um casamento gay.
Durante vários dias, as cantoras Aline Barros, Fernanda Brum e Ana Paula Valadão foram atacadas e acusadas de terem se “vendido”. Contudo, a informação não procede. Um página no Facebook (www.facebook.com/CrenteSantao) trouxe essa informação baseada numa entrevista do autor ao programa Video Show. Mas isso nunca aconteceu e o próprio autor da novela desmentiu.
Seja por brincadeira (de mau gosto), por falta de informação ou puramente para criar sensacionalismo, o fato é que a “mentira gospel” continua se espalhando. E fica ainda pior quando o perfil se identifica como “santão”.
A imagem das cantoras acabou arranhada, pois as mesmas pessoas que compartilharam a notícia não tiveram o cuidado de compartilhar o desmentido. Essa boataria no Brasil já prejudicou no ano passado a imagem do pastor Marco Feliciano, acusado de ter indicado a “pastora Suzane Richthofen” para presidente da Comissão de Seguridade Social e Família.
Certamente muitos evangélicos podem acabar divulgando algum boato sem ter noção de que a informação é mentirosa, contudo esse tipo de situação parece ser cada vez mais frequente. Não pode existir uma “mentira gospel”, nos 10 Mandamentos existe a exortação para se cuidar com o falso testemunho (Ex 20:16) e João relata Jesus explicando que o pai da mentira é o diabo (Jo 8:44).
* Ciente de seu papel, o portal Gospel Prime aconselha seus leitores a denunciarem a fanpage www.facebook.com/CrenteSantao como spam ou fraude.
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