O Bispo Ding, o líder mais influente da igreja oficial, controlada pelo Estado chinês, intensificou sua campanha anticristã da construção teológica nos últimos meses.
No início deste ano, Ding deu uma palestra no Seminário Teológico do Leste da China em Xangai intitulada A Construção Teológica Entra Em Novo Estágio (publicada na revista Tianfeng em setembro de 2003). A palestra revela sua intenção a longo prazo de mostrar claramente que a construção teológica é uma cortina de fumaça para um ataque às convicções dos cristãos evangélicos que acreditam na Bíblia, disse um respeitado observador da China.
Em sua palestra, Ding comemora o progresso feito desde que sua campanha foi revelada pela primeira vez há cinco anos numa conferência na igreja controlada pelo Estado em Jinan, norte da China.
Sua declaração inicial revela as verdadeiras intenções da campanha da construção teológica. As discussões até agora estavam enfocadas na questão de crença e descrença. Nós cristãos chineses devemos nos unir com todas as pessoas e não sermos desunidos porque elas não crêem. Com estas palavras, Ding reafirmou sua alegação de que a crença ou a descrença em Cristo é um aspecto secundário em relação à lealdade exigida pelo Partido Comunista Chinês.
Ding ataca também os missionários estrangeiros do século 19 por ligarem a questão da crença e da descrença ao 'céu e inferno' . Os missionários vieram à China alegando que todo o que creu foi para o céu e o que não creu, foi para o inferno. Isto intimidou as pessoas simples. Mesmo hoje muitos pastores ainda usam o inferno para persuadir as pessoas a crerem em Jesus e ameaçam as pessoas.
Aqui Ding difama as convicções de milhões de cristãos ortodoxos do mundo todo e ignora o fato que foi o próprio Cristo quem mais falou sobre as realidades do céu e do inferno no Novo Testamento.
Alguns líderes cristãos da América do Norte e de Cingapura acreditam que a campanha de Ding deu uma parada devido à imensa oposição tanto de cristãos chineses como de cristãos de outros países. Entretanto, o inverso é verdadeiro. A peça central da palestra de Ding é sua revelação que a campanha será intensificada agora pelo ataque à própria Bíblia - o fundamento da fé cristã.
Podemos afirmar hoje que a nossa construção teológica entrou em um novo estágio, disse Ding. Precisamos voltar nossa atenção para um novo tema, isto é, nossa 'visão da Bíblia'. Por exemplo, algumas pessoas confundem a Bíblia com a Palavra de Deus como se fossem a mesma coisa.
Com essas palavras, a intenção oculta da construção teológica está esclarecida, disse o observador da China. Cristãos evangélicos do mundo todo têm a Bíblia como a Palavra de Deus. O próprio Cristo tinha esta visão. Mas Ding escarnece desta crença fundamental, atacando tanto a autoridade como a inspiração da Bíblia.
Percebendo que a grande maioria dos cristãos chineses se opõem à sua teologia liberal, Ding continua, Quando algumas pessoas ouvem esta forma de falar, talvez sintam-se profundamente chocadas. Esperamos que elas não fiquem chocadas. Confundir a Bíblia com a Palavra de Deus...é um entendimento errôneo da Bíblia.
Porque elas têm essa compreensão errada, muitos cristãos acham que cada parágrafo, cada palavra e cada letra da Bíblia são palavras de Deus e absolutamente corretas, diz Ding. Assim a Bíblia é colocada na mais alta posição e torna-se a quarta pessoa da Trindade...mas nós cristãos nunca dissemos que existe uma quarta pessoa da Trindade.
A abordagem de Ding o coloca em rota de colisão com milhões de cristãos chineses fiéis.
Qual é o objetivo final de Ding? Ele declara: O cristianismo chinês precisa de uma grande transformação. Precisamos ajudar os cristãos a 'amar o país e amar a religião'. Eles devem sentir que ser chinês é glorioso. Devemos remodelar o cristianismo chinês para que se torne um cristianismo que responda à maré da história e às necessidades das grandes massas. Eu acredito que este tipo de cristianismo será bem recebido pelo Partido Comunista Chinês e é compatível com o socialismo.
A intenção de Ding agora é clara - é desavergonhadamente política e nacionalista. Ele quer que cada doutrina do cristianismo e até a Bíblia em si sejam reformulados e tornados subservientes às políticas ateístas do Partido Comunista Chinês.
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