A grande rejeição dos pastores evangélicos em relação ao Big Brother Brasil aumentou sensivelmente após o caso em que houve suspeita de estupro envolvendo Daniel Echaniz, que seria evangélico e a participante Monique Amim.
A líder de intercessão do Ministério Diante do Trono Helena Tannure repreendeu veementemente os cristãos que assistem ao programa, afirmando que “o BBB é o esgoto de satanás derramado nas casas das pessoas. Tem gente que almoça com Deus, mas toma um cafezinho com diabo. Não perde um Big Brother. Desce do muro! Isto me ira. Perdoe-me, mas isto me ira!”.
O pastor Ariovaldo Ramos, líder da Comunidade Cristã Reformada, em São Paulo, foi direto ao afirmar que cristãos não devem dar audiência a estes programas. Perguntado pelo The Christian Post se o programa deveria ser boicotado, respondeu: “Sim, deve ser boicotado, esse tipo de programa avilta o ser humano e insulta a Deus”.
Os valores religiosos e familiares são os pontos que mais são agredidos pelo reality show, segundo os pastores. A exposição de intimidades também entra como um dos principais itens de crítica.
O pastor e blogueiro Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói-RJ, afirmou estar “assustado, que mesmo diante de um programa tão baixo, alguns evangélicos teimam assistir”. Frisando que não há conteúdo que se aproveite no reality show, Vargens afirma que a “Vênus Platinada nos empurra goela abaixo valores absolutamente imorais e para piorar a situação, muitos evangélicos amam dar uma ‘espiadinha’”. Para ele e os demais pastores citados anteriormente, os princípios cristãos deveriam falar mais alto na hora de os evangélicos decidirem se assistem ou não ao Big Brother Brasil.
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