A Câmara dos Deputados, por força das bancadas evangélica e católica da casa, constituiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, que investigará a venda irregular de drogas abortivas e a rede clandestina de aborto no país.
A Frente Parlamentar pela Vida pretende, inclusive, convocar à CPI mulheres que praticaram aborto, o que, na avaliação de entidades de defesa dos direitos humanos, provocará constrangimento às convocadas. A frente é presidida pelo deputado Luiz Bassuma, do Partido dos Trabalhadores da Bahia.
A deputada Rita Camata, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Espírito Santo, da bancada feminista e contrária à CPI, definiu a Frente Parlamentar pela Vida como “um movimento moralista, machista, uma coisa fanática”.
Rita lembrou que a mulher já é relegada a uma completa ausência de políticas de assistência nessas situações degradantes. “Ninguém faz aborto por prazer, porque quer. Se tivesse apoio do homem, não recorreria a um aborto”, fulminou a deputada.
O secretário geral da Executiva Nacional do Movimento Brasil Sem Aborto e coordenador da Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, professor Hermes Rodrigues Nery, vereador em São Bento do Sapucaí, São Paulo, disse que o antinatalismo faz parte de uma estratégia de controle social “pelos poderosos do mundo, que visam manter os altos padrões de vida concentrados nas mãos de uns poucos bilionários, marginalizando a maioria em condições degradantes de vida, sob todos os aspectos”.
Empresas e pesquisadores lucram com a prática do aborto, denunciou o vereador, seja na venda de tecidos fetais humanos para empresas biotecnológicas, seja para os que estão patenteando genes humanos com objetivos inclusive eugênicos. Na Rússia, mencionou, a venda de bebês abortados para tratamento de beleza e rejuvenescimento custa até 20 mil dólares.
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