Nesta terça feira (20), a agência de fiscalização financeira do Vaticano anunciou que “medidas corretivas” eram necessárias em relação ao banco da Santa Sé para que a instituição possa continuar o caminho em direção à transparência financeira e de conformidade com as normas internacionais.
Segundo o Huffington Post, o Diretor de Inteligência Financeira Rene Bruelhart disse que a investigação do banco, oficialmente chamado de Instituto para Obras Religiosas, incluiu olhar para a sua prática de não divulgar os nomes verdadeiros dos titulares das contas em suas transações com os bancos italianos.
Bruelhart falou aos jornalistas após a divulgação do relatório anual a respeito do banco, que mostrou um aumento no número de transações financeiras consideradas suspeitas sendo relatadas: 202 em 2013. Em comparação, o relatório do ano anterior apresentou apenas seis transações consideradas suspeitas, e apenas uma em 2011. Cinco dessas 202 movimentações foram encaminhadas ao Ministério Público do Vaticano, para uma possível investigação.
Bruelhart salientou, porém, que o aumento não significa que o número de atividades ilícitas cresceu no ano passado, mas que novas leis e procedimentos instaurados em 2013 estão servindo para observar melhor as transações potencialmente problemáticas.
Diante dos números, o Banco do Vaticano está fazendo uma análise minuciosa em suas contas, pra garantir que estão “limpas” e que o banco tem informações completas sobre cada cliente.
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