Nascido em Gaza, Saada se juntou à Organização pela Libertação da Palestina (OLP) quando tinha apenas 17 anos. De família muçulmana, desde cedo aprendeu a odiar Israel. Ele fugiu de casa para ser um terrorista. Recebendo o treinamento adequado, ele foi um soldado leal de Arafat, a quem considerava um “herói”.
Cansado de lutar contra as forças israelenses e ver muita corrupção entre os palestinos, Saada foi para os Estados Unidos na década de 1970, no auge do levante palestino. Ele tinha perto de 40 anos e estava decidido a começar uma nova vida, longe do terror.
Contudo, essa mudança só veio quando o extremista islâmico teve um encontro com Jesus Cristo e abandonou a trajetória de ódio. Não foi uma experiência que envolveu visões ou sonhos. Ele simplesmente nunca tinha ouvido o Evangelho antes.
Quando isso aconteceu, através de amigos evangélicos, ele nasceu de novo – aos 42 anos de idade. A partir de então vem se dedicando a contar o que está por trás de movimentos como a antiga OLP, o Fatah a agora o Estado Islâmico. Afirma não ter dúvidas que todos eles têm como motivação principal a luta pelo poder e a religião é usada como um meio para isso.
Hoje ele é um ardoroso defensor de Israel. Fundou o ministério Esperança para Ismael, e escreveu livros sobre sua vida pregressa e a necessidade de intercessão pelos palestinos que vivem enganados. Sua biografia, “Era uma vez um homem de Arafat”, está disponível no Brasil.
Agora, ele está promovendo um novo livro, chamado “The Mind of Terror” [A mente do Terror], onde analisa os grupos extremistas e como a Igreja deveria responder. Baseado em sua própria experiência, relata como se formam os extremistas islâmicos e analisa o que seria necessário para haver uma solução pacífica neste intenso conflito religioso no Oriente Médio.
O apelo que ele faz à Igreja é: “pregar ódio aos muçulmanos não vai nos ajudar a espalhar as boas novas”. Saada explica que muitos radicais não conhecem outra vida, aprenderam desde que nasceram a odiar.
A única solução é eles conhecerem o amor de Deus. Por isso, escolheu o nome de “esperança para Ismael”. Seu desejo é ensinar que, por causa dos ensinamentos do Alcorão, a maioria dos islâmicos não possuem a esperança da vida eterna, que só pode ser encontrada em Jesus. Embora os escritos de Maomé falem sobre ele, o ódio que pregam a todos os judeus impede os islâmicos até mesmo de ouvirem sua mensagem de salvação.
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