Confrontos violentos e chamadas de secessão têm causado crescente inquietação entre os cristãos e missionários nos municípios do Norte e da Costa do Quênia. Membros da Igreja e missionários dizem que as ações fazem parte de um plano mais amplo para introduzir a sharia (lei islâmica) nas cidades predominantemente muçulmanas da região.
Islamitas afirmaram nessa manhã (24), ainda manter reféns no shopping. Há relatos de que tiros foram disparados dentro do complexo nesta terça.
A polícia queniana anunciou no Twitter que estava desativando explosivos colocados pelos islamitas durante seu ataque. Segundo a agência EFE um comandante relatou nas primeiras horas da manhã que a operação não está concluída. A agência Reuters noticiou que militares mataram seis rebeldes dentro do shopping.
Segunda-feira (23/09)
Forças de segurança do país fizeram várias tentativas de entrar no centro comercial, mas foram forçadas a se retirar. Segundo autoridades quenianas, militares israelenses e norte-americanos também estão participando da operação.
A área próxima ao setor comercial está isolada e ocupada por forças de segurança, mas há pessoas se reunindo no local com o objetivo de ajudar as vítimas. Estima-se que já tenha sido arrecadado cerca de US$ 250 mil. No início da manhã de ontem (23), a KDF informou que a situação deverá ser controlada em breve.
Entre as vítimas estão três cidadãos britânicos, dois franceses, dois indianos, um sul-africano, uma chinesa, um médico peruano que trabalha no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e no Banco Mundial, um ganês e um sobrinho do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, segundo confirmaram os governos de cada um dos países.
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