Um médico cristão que foi demitido pelo Departamento de Saúde Pública (DSP) da Geórgia (EUA) depois de ter pregado sobre a homossexualidade, agora está sendo obrigado a enviar cópias de seus sermões para o Governo e corre o risco de ser proibido de ministrar o evangelho.
Eric Walsh, que também é pastor de uma Igreja Adventista afirmou que funcionários do DSP foram designados para vigiar e avaliar o conteúdo de seus sermões. Ele ainda afirmou que não irá cumprir com o pedido do estado para que ele entregue seus sermões para revisão dos advogados estaduais.
O Dr. Eric Walsh, especialista em saúde que foi nomeado líder do Conselho Consultivo Presidencial de Obama sobre o HIV / AIDS, foi contratado pela agência estatal no início de maio (2014) e estava programado para começar a trabalhar em junho de 2016.
No entanto, quando os funcionários do DSP souberam que os pontos de vista conservadores de Walsh sobre o casamento gay tinham sido recebidos com protestos de ativistas LGBT, a agência decidiu lançar uma investigação sobre suas pregações. Então, o DSP exigiu que o médico enviasse cópias de seus sermões.
Um e-mail enviado pelo diretor de recursos humanos do DSP indica que os funcionários foram especificamente designados para ouvir horas e horas dos sermões de Walsh. Depois, o órgão organizou uma reunião com o especialista para discutir seus pontos de vista e seu futuro com a agência. Em última análise, o DSP acabou demitindo Walsh.
Então, Walsh entrou com uma acusação oficial de discriminação contra a Comissão de Oportunidades Iguais dos Estados Unidos em setembro de 2014. A queixa alega que o DSP demitiu Walsh por causa do conteúdo de seus sermões. De acordo com a Lei de Direitos Civis de 1964, é ilegal tomar decisões de emprego com base na religião de uma pessoa.
Direitos
No dia 28 de setembro, o estado da Geórgia entrou com um pedido de apresentação de documentos e deram 33 dias para que Walsh respondesse ao pedido do Estado para que ele entregasse cópias de seus sermões, todos os documentos relacionados com a sua formação ministerial e todos os documentos relativos ao seu serviço como pastor.
"Por favor, produza uma cópia de suas notas de sermão ou transcrições", afirma o documento.
Jeremy Dys, representante do Primeiro Instituto de Liberdade que está trabalhando no caso do médico afirmou em um comunicado que o governo do estado é "exigente", além de “ultrapassar sua autoridade e violar a santidade da Igreja".
"Nenhum governo tem o direito de exigir um pastor de entregar seus sermões", disse Walsh, em comunicado. "Eu não posso e nem vou desistir de meus sermões, a menos que eu seja forçado a fazer isso", finalizou.
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