A nação africana da Líbia, localizada no norte do continente, liberou dois sul-coreanos nacionais presos em junho e julho. Um deles é pastor e foi detido pela suposta participação em atividades religiosas, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Comércio de Seoul, a capital sul-coreana.
O pastor protestante, identificado apenas pelo sobrenome Koo, havia sido preso por violar a lei religiosa do país predominantemente muçulmano, que proíbe o proselitismo. O outro homem, identificado por seu nome de família, Jeon foi preso no mês seguinte por ajudar Koo com seu trabalho que incluía trazer livros cristãos e outros materiais para o trabalho evangelístico no país.
Enquanto para a Coreia do Sul não é estranho situações que envolvam atividades evangelísticas, o inverso ocorre no caso da Líbia. A recente expulsão de um funcionário da embaixada sul-coreana, suspeito de coletar informações sobre o líder da Líbia e outras áreas sensíveis, agravaram os fatos.
Um agente da inteligência e funcionário da embaixada líbia afirmou que a operação foi apenas uma parte do recolhimento de informação sobre a Coreia do Norte, mas o Ministério negou tais acusações impostas ao coreano.
A Líbia suspendeu as operações em sua embaixada em Seoul, de fato, forçando empresários sul-coreanos a irem para o exterior se quisessem vistos para a Líbia.
As relações entre os países tornaram-se tensas com a prisão do pastor e pela cobertura da mídia do país.
De acordo com o correspondente especial do Ministério, o legislador Lee Sang-deuk, irmão mais velho do presidente sul-coreano Lee Myung-bak, a relação de 30 anos da Coreia do Sul com a Líbia teria sido suficiente para o governo líbio e nenhum “acordo clandestino” serem feitos.
Sem entrar em detalhes, Lee disse ter admitido a responsabilidade do Ministério pelo incidente de expulsão de junho, durante a reunião na semana passada com o líder líbio Muamar Kadafi. Também acrescentou que o governo tomará as medidas pertinentes para eventualmente fazer um pedido de desculpas e evitar um incidente igual no futuro, para fortalecer os laços diplomáticos e intercambio econômico e pessoal.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os dois homens liberados foram entregues às suas famílias, no sábado à noite, conforme acompanharam os funcionários sul-coreanos da embaixada em Tripoli. O Ministério disse que a Líbia permitiu que os dois fiquem na Líbia se quiserem - uma opção que normalmente não é disponibilizada aos estrangeiros acusados de atividades evangelísticas, que normalmente são deportados.
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