Após o adiamento forçado pela bancada evangélica, a “Lei da Palmada” foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os deputados da Frente Parlamentar Evangélica queriam fazer alterações mais profundas na lei, porém o governo federal se negou a fazer grandes alterações.
Segundo a relatora do projeto de lei, deputada Teresa Surita, a bancada evangélica contribuiu para o aperfeiçoamento do projeto: “Em nenhum momento a bancada evangélica atrapalhou. Ela contribuiu para o aprimoramento do texto”, afirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
A deputada ficou responsável pela negociação com o líder da bancada evangélica, deputado João Campos. Os deputados evangélicos pediam que o termo “castigo corporal” fosse substituído por “violência física”, porém o governo só aceito mudar o termo para “castigo físico”.
Segundo a ministra-chefe da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o acordo com os evangélicos foi importantíssimo: “Com essa aprovação por unanimidade pela Comissão Especial que analisava a matéria, o Brasil dá um importante passo para afirmação dos direitos da criança e do adolescente contra todos os tipos de violência”.
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