O ataque à Igreja no Quênia, que matou uma criança e feriu outras nove, aconteceu no último domingo de setembro (30). Apesar dos avanços contra o Corpo de Cristo, a igreja tem se fortalecido no Senhor: “Todos os dias nós nos perguntamos: E se for hoje? Mas a cada semana que passa nossa fé aumenta”, afirmou um líder cristão local.
Ao falar com a Portas Abertas logo após o funeral de John Ian Maina, de 9 anos de idade, Sally Gatei, professor da Escola Dominical em Nairóbi, se mostrou bastante reflexivo. "Eu disse à equipe que não precisava de auxílio e aconselhamento, mas eu não consegui retornar ao prédio da igreja por alguns dias, desde que tudo aconteceu. Quando eu finalmente voltei, meu coração bateu bastante acelerado. Diante de uma situação dessas, você pensa: ‘Eu estou bem, sou forte’, mas, na verdade, preciso da ajuda de um conselheiro agora.
Gatei estava na sala com as crianças quando uma granada explodiu por volta das 10h30 da manhã, em 30 de setembro, na Igreja Anglicana de São Policarpo, no Quênia. O ataque matou um menino e feriu outros oito. O próprio filho de Sally esteve lá também, mas deixou o local apenas três minutos antes da explosão.
John Maina havia comemorado seu aniversário no dia anterior ao ataque. Seus pais, Jane and Patrick Maina relembram que ele pediu dois bolos em comemoração; um deles para compartilhar com os amigos depois do culto, no domingo. “Isso nunca aconteceu. Meu filho me deixou no templo da igreja, depois virou à esquerda, em direção à Escola Dominical", lamentou Patrick.
Os líderes da Igreja foram rápidos em apelar pela não-retaliação. "Esta é uma provocação cruel, mas apelo aos cristãos para não alimentarem a violência com mais violência, seja em palavra ou ação, porque somos chamados a vencer o mal com o bem", disse o líder cristão Wabukala, da Igreja Anglicana do Quênia. Ele e outro líder religioso Joel Waweru oraram com as crianças internadas na enfermaria infantil.
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