O julgamento do cristão uigur preso Alimujiang Yimiti foi marcado para esta manhã (28 de julho de 2009). Alimujiang Yimiti está detido arbitrariamente no centro de detenção municipal Kashi desde 12 de janeiro de 2008, acusado de “revelar segredos de estado para organizações estrangeiras”. No entanto, contatos da agência ChinaAid afirmam que a razão de sua prisão é sua fé cristã e testemunho entre o povo uigur.
A comunidade internacional está monitorando o caso de Alimujiang bem de perto. O governo da Inglaterra, a Comissão europeia, a União Europeia, a ONU, o departamento de Estado e a Embaixada americanos estão envolvidos em diálogos de direitos humanos, para pedir que a China aja de acordo com as leis humanitárias que o país assinou. A ONU investigou o caso, e declarou que a detenção de Alimujiang Yimiti em um período maior do que um ano é arbitrária e que o governo chinês deve tomar as atitudes necessárias para corrigir a situação.
A ChinaAid esteve em contato com aqueles relacionados ao caso. De acordo com fontes, Guli Nuer, esposa de Alimujiang foi notificada em 14 de julho pelo tribunal em Kashgar de que o julgamento de seu marido aconteceria na manhã do dia 28 de julho. No dia 23 (hora de Beijing), Guli Nuer e seus dois filhos viajaram para Kashgar para poder ir ao julgamento. No entanto, as autoridades a informaram de que nem ela, nem a mãe de Alimujiang poderiam entrar no tribunal. Somente os advogados Li Dunyong e Liang Xiaojun poderiam estar presentes.
De acordo com os contatos da ChinaAid, Guli Nuer foi avisada pela procuradoria de que ela não poderia se envolver no caso de seu marido. Os oficiais também disseram que Alimujiang não será solto sem pagar multas.
O presidente da ChinaAid, Bob Fu declarou: “Alimujiang é inocente, um cidadão cumpridor da lei. Ele tem sido um pacificador entre os chineses Han e os uigures. Ele até mandou seus filhos estudarem mandarim na escola, mesmo sendo uigures, para encorajá-los a serem pacificadores também. Os recentes conflitos em Xinjiang demonstraram que há grande necessidade de estabilidade na região. Os cristãos chineses, incluindo os uigures em Xinjiang, nunca estiveram envolvidos nos ataques. O governo chinês deveria mostrar atitudes ao liberar Alumujiang Yimiti”.
Outro cristão uigur, Wusiman Yiming, também está em uma prisão em Xinjiang. Ele foi condenado a dois anos de reeducação através do trabalho em 2007, por “revelar segredos de estado e proselitismo ilegal”. O motivo real de sua prisão foi sua ousadia e liderança em uma igreja uigur.
Bob Fu afirma: “Pedimos que o governo liberte Alinujiang Yimiti e Wusiman Yiming imediatamente, e faça justiça a essas detenções ilegais que são uma violação do código legal da China”.
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