Um afegão que supostamente se converteu do islamismo ao cristianismo está sendo processado em uma corte de Cabul e pode ser sentenciado à pena de morte, segundo informou um juiz.
De acordo com uma reportagem da Associated Press, o acusado, Abdul Rahman, foi preso no mês passado depois que sua família procurou a polícia e acusou-o de se tornar um cristão. As informações foram dadas à agência de notícias pelo juiz Ansarullah Mawlavezada durante uma entrevista. Esse tipo de conversão viola as leis islâmicas do país.
Abdul Rahman, de 41 anos, foi acusado por rejeitar o islamismo quando o julgamento começou, na semana passada.
A reportagem afirma que, durante a audiência, o acusado supostamente confessou que se converteu do islamismo ao cristianismo há 16 anos, quando ele estava com 25 anos e trabalhava como agente de saúde junto a refugiados afegãos no vizinho Paquistão, disse o juiz Ansarullah.
A constituição do Afeganistão é baseada na lei sharia, que declara que qualquer muçulmano que deixe sua religião deve ser sentenciado à morte.
"Não somos contra nenhuma religião em particular no mundo. Mas, no Afeganistão, esse tipo de coisa é contra a lei", disse o juiz. "É um ataque ao islã. A promotoria pública quer a pena de morte."
O promotor, Abdul Wasi, disse que o caso é o primeiro desse tipo no Afeganistão. Ele disse que ofereceu retirar as acusações se Abdul Rahman mudasse de religião e voltasse ao islã, mas o réu se recusou.
O juiz Ansarullah disse que iria decidir sobre o caso em dois meses.
A reportagem diz que o Afeganistão é uma sociedade extremamente conservadora e que 99% dos seus 28 milhões de habitantes são muçulmanos. O restante da população é hindu em sua maioria.
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