R$ 50,08
Peso: 1.130
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2007
Volume: 1
isbn: 978-85-88315-59-4
Ano Lançamento: 2007
Este Livro foi escrito para suprir a necessidade de alunos engajados em estudo sério do NovoTestamento – professores, pastores, estudiosos ou leigos – tanto na orientação teológica de cada livro doNovo Testamento como no panorama do Novo Testamento como um todo.
SUMÁRIO
PREFÁCIO ...............................................................................................9
ABREVIATURAS .......................................................................................15
INTRODUÇÃO
1. Teologia do Novo Testamento: questões básicas ....................................23
PARTE 1
OS EVANGELHOS E ATOS
2. A tenacidade e a importância do evangelho quádruplo ............................53
3. Marcos: a morte do Filho de Deus como boas novas ...............................69
4. Mateus: vinho novo em vasilha de couro velha ......................................103
5. Lucas—Atos: o lugar dos cristãos no curso da história da salvação ...........135
6. João: fé em Jesus como meio de vida eterna .......................................181
7. Quatro testemunhas diferentes do evangelho único de Jesus Cristo .........217
PARTE 2
AS CARTAS PAULINAS
8. A coerência e o cerne da teologia de Paulo ...........................................261
9. 1Tessalonicenses: manutenção da fé, da esperança e do amor em meio ao sofrimento.............................. 279
10. 2Tessalonicenses: perseverança a despeito da perseguição e do falso ensino...........................................297
11. Gálatas: a graça de Deus e a verdade do Evangelho .............................311
Sumário12. 1Coríntios: um pedido de paz, santidade e fidelidade ..........................................................327
13. Filipenses: a importância do curso do Evangelho ..............................................................................365
14. 2Coríntios: poder aperfeiçoado na fraqueza .....................................................................................385
15. Romanos: o Evangelho da justiça de Deus ..................................................................................... 407
16. Colossenses: Cristo preeminente no cosmo e na história .....................447
17. Filemom: a prática da reconciliação ...................................................461
18. Efésios: a unidade da igreja e do cosmo em Cristo .............................469
19. 1Timóteo: a igreja como pilar e fundamento da verdade .....................487
20. Tito: conhecer a Deus, praticar o bem e tornar a salvação atrativa ....... 507
21. 2Timóteo: fidelidade para com o Evangelho .......................................515
22. Ênfases comuns e convicções centrais das cartas de Paulo ...................525
PARTE 3
CARTAS NÃO-PAULINAS E APOCALIPSE DE JOÃO
23. Unidade nas cartas não-paulinas e no Apocalipse ...............................577
24. Tiago: a sabedoria da vida indivisa ...................................................593
25. Judas: lutar pela fé contra a perversão da graça divina ........................613
26. 2Pedro: ética e escatologia ..............................................................625
27. 1João: a verdade sobre Jesus, sua morte e o mandamento para
amar ......................................................................................................643
28. 2João: evitar os que abandonaram a verdade e o amor ......................... 667
29. 3João: trabalhar unido com a verdade ................................................. .675
30. 1Pedro: sofrer como cristão ..................................................................685
31. Hebreus: Jesus, o aperfeiçoador da fé e guia dos fiéis ........................... 705
32. Apocalipse: significado em meio da opressão ....................................... 739
33. Colisão de cosmovisões de Hebreus a Apocalipse .................................. 785
CONCLUSÃO
34. Unidade teológica do Novo Testamento ................................................. 819
Obras citadas ...........................................................................................871
Endosso
Para muitos, pensar na palavra “teologia” é pensar em abstração, erudição incompreensível e irrelevância. Com certeza, alguns livros de teologia se encaixariam nesse quadro de inutilidade. A teologia, porém, faz parte da vida do cristão, leigo ou estudioso. Mais importante ainda, ter uma teologia bíblia é algo fundamental para todos cristãos, assim a necessidade de livros que possam nutrir uma cosmovisão honesta e comprometida com a verdade da Palavra de Deus. Tive o privilégio de estudar com o dr. Frank Thielman por quase quatro anos, e sua humildade, seu temor a Deus, sua paixão pela verdade, sua simplicidade e sua profundidade foram marcas claras em cada aula ministrada. Por isso, posso honesta e pessoalmente dizer que o leitor encontrará nessa Teologia do NT alimento suficiente e farto para muitas refeições! Ficará claro o compromisso do autor com a verdade da Palavra de Deus, por intermédio da sua exegese responsável e bíblica. E muito mais, este livro, como todo bom livro, certamente leva o leitor a uma melhor compreensão do livro Supremo: a Palavra de Deus. Creio que aqueles que lerem este livro crescerão em conhecimento e prática da Palavra de Deus. A Deus toda a glória! Edmilson Frazão Bizerra Pastor da Igreja Batista do Jardim Consórcio Meste em Divindade, Beeson Divinity School Este livro é singular pela sua erudição, exegese rigorosa e profundidade teológica. Thomas R. Schreiner Professor de Novo Testamento, The Southern Baptist Theological Seminary Este material é marcado pela linguagem acessível e estilo didático — repleto de insights teológicos.Karen H. Jobes, PhD Professora de Novo Testamento, Westmont College
INTRODUÇÃO
Filipenses: a importância do progresso do evangelho
AS RAZÕES PARA A ESCRITA DE FILIPENSES
Os quase três anos de Paulo em Éfeso chegaram ao fim com um período de turbulência. “Porque se abriu para mim uma porta ampla e promissora”, ele diz aos coríntios, “e há muitos adversários” (1Co 16.9; cf. 15.32). Refletindo sobre esta fase difícil de sua obra alguns meses após ter deixado a cidade, Paulo escreveu ter estado [sob] tribulações [...] muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus,que ressuscita os mortos (2Co 1.8b, 9). Apesar de o ponto ser controverso, é possível que essas dificuldades incluíram um período de aprisionamento, em que a igreja de Paulo, de Filipos, ficou tão preocupada com ele que comissionou um dos irmãos, Epafrodito, como portador de uma oferta monetária a Paulo (4.18) e para permanecer com ele e suprir suas necessidades (2.25). Provavelmente, no caminho até Paulo, Epafrodito adoeceu, mas foi compelido a completar a missão, “arriscando a vida”, como Paulo afirma, “para suprir a ajuda que vocês não me podiam dar” (2.30). De algum modo, um comentário a respeito da condição de Epafrodito chegou a Filipos, e ele ficou aflito pela preocupação que estava despertando. Ele desejava voltar (2.26), assim, Paulo decidiu mandá-lo de volta (2.25), e isso deu ensejo ao envio de uma carta tendo-o por portador. Nossa carta canônica aos filipenses resulta daí. A preocupação de Paulo com o curso do evangelho entre os filipenses domina a carta. A importância desse tema é evidente a partir de 1.9-11, onde ele segue seu procedimento costumeiro de revelar as preocupações principais da carta no relato de uma oração intercessória: Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça,fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.Paulo deseja que os filipenses se concentrem no que importa, e isso, como Paulo diz em 1.12 e 25, é que o evangelho progrida em todas as circunstâncias, independentemente de quais sejam. Ao concentrar-se no progresso do evangelho, os filipenses chegarão ao último dia puros, irrepreensíveis e cheios da justiça. O labor de Paulo entre eles não terá sido em vão (2.16), e, no dia de Cristo, eles serão a coroa de sua vitória (4.1). Três impedimentos ao progresso do evangelho entre os filipenses parecem se sobrepor. Primeiro, os filipenses estão sofrendo dificuldades por causa do evangelho. Eles passam por perseguições políticas e estão angustiados por quem sofre pela mesma razão, particularmente Paulo e Epafrodito. Segundo, a desunião na igreja ameaça emperrar seu próprio testemunho. Terceiro, ainda com o suor no rosto da luta com os gálatas e coríntios por causa de vários desvios do evangelho, Paulo deseja advertir os filipenses sobre os tipos de erros que dificultam o progresso do evangelho nessas outras igrejas. Paulo lida com esses problemas de formas variadas, mas duas estratégias de admoestação aos filipenses são mantidas em toda a carta. Ele os faz recordar do objetivo escatológico de seu progresso na fé, e lhes oferece exemplos para seguir enquanto transpõem as barreiras que se encontram entre eles e o objetivo final.