R$ 15,41
Peso: 0.300
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2004
Volume: 1
isbn: 85-88315-29-7
Ano Lançamento: 2004
Existem vários livros em português que tratam da teologia da igreja, além de inúmeras obras que orientam pastores nas responsabilidades eclesiásticas, porém, nenhum outro livro parece desafiar tão enfaticamente os líderes do povo de Deus no que diz respeito à doutrina e às práticas eclesiásticas à luz da Bíblia. A grande vantagem deste livro é o fato de o autor conhecer a cultura brasileira, pois passoumuitos anos ensinando no contexto brasileiro. Ele entende a mentalidade e cultura que moldam asatitudes e ambições dos membros das diversas comunidades evangélicas.
SUMÁRIO
Prefácio à edição em Português .....................................................................7
Prefácio do autor ..........................................................................................9
Introdução
Como vão as igrejas? ...................................................................................11
Capítulo 1.Termos que definem a igreja ..........................................................23
Capítulo 2.Metáforas que caracterizam a igreja .................................................39
Capítulo 3.As igrejas através dos séculos .........................................................61
Capítulo 4.Os ministros das igrejas .................................................................81
Capítulo 5.O ministério pastoral ....................................................................101
Capítulo 6.Discípulos e mentores ..................................................................121
Capítulo 7.Servos ........................................................................................137
Capítulo 8.A missão global da igreja: seu ministério para com Deus ..................153
Capítulo 9.A missão global da igreja: seu ministério interno .............................161
Capítulo 10.A missão global da igreja: seu ministério externo ...........................171
Capítulo 11.As formas de organização ............................................................189
Capítulo 12.Organizações para-eclesiásticas ....................................................211
Capítulo 13.Como efetuar mudanças ..............................................................221
Capítulo 14.O futuro da igreja ........................................................................229
Apêndice
Guia de estudo ............................................................................................235
Bibliografia ..................................................................................................249
ENDOSSO
Existem vários livros em português que tratam da teologia da igreja, além de inúmeras obras que orientam pastores nas responsabilidades eclesiásticas, porém, nenhum outro livro parece desafiar tão enfaticamente os líderes do povo de Deus no que diz respeito à doutrina e às práticas eclesiásticas à luz da Bíblia.Dificilmente um pastor lerá este livro sem querer mudar e alinhar mais estreitamente o seu pensamento e a sua prática com as orientações do Senhor da Igreja. A grande vantagem deste livro é o fato de o autor conhecer a cultura brasileira, pois passou muitos anos ensinando no contexto brasileiro. Ele entende a mentalidade e cultura que moldam as atitudes e ambições dos membros das diversas comunidades evangélicas. Recomendo a leitura desta obra-prima para se alcançar o objetivo de Cristo que se entregou à Igreja “para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável” (Ef 5.26-27, NVI). A Deus toda a glória!
Russell P. Shedd
INTRODUÇÃO
A. A igreja nos planos de Deus
“Deus sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo; e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas […] A multiforme sabedoria de Deus seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor [...] A (Deus) seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Ef 1.22-23, 3.10-11;3.21). “Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27). Com estas e outras declarações bíblicas, torna-se claro que Deus é o Criador e Arquiteto da igreja.Cristo deu a sua vida por ela, seu corpo. O Espírito Santo foi envidado para lhe dar poder para cumprir sua missão de testemunhar de Cristo em toda a parte da terra (Jo 14.16-17; At 1.8) e chamar pecadores para a comunhão nesta nova humanidade que ele está edificando, guiando e preservando para a eternidade.
B. As igrejas examinadas por Deus
O livro do Apocalipse descreve a condição de sete igrejas na Ásia perante seus “exames clínicos”. Jesus Cristo, que vive entre as igrejas, examinou-as, uma por uma. O Espírito Santo transmitiu pelo apóstolo João cartas às igrejas, dando-lhes os resultados das análises feitas pela Cabeça do corpo (Ap 2-3).Essas cartas descrevem igrejas em várias condições: “sadias”, “mais ou menos sadias” e “em perigo”. As correções, exortações, conselhos e advertências indicam que suas vidas não são fáceis; todas elas têm de labutar para viver. À luz dessa análise feita antes do término do século I, as igrejas não iam bem. Não havia muita confiança em seu futuro, apesar de Jesus ter dito: “Edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela” (Mt. 16.18).
2. AS IGREJAS NAS OPINIÕES HUMANAS
Hoje em dia, muitas pessoas não têm o mínimo interesse nas igrejas. Ignoram-nas ou as denunciam como relíquias, irrelevantes, ou hipócritas. Será que o plano de Jesus fracassou? Ao analisar o Mundo Ocidental das décadas de 1960-1980, John R. W. Stott notou que aquela geração de jovens se recusava a se adaptar aos padrões de cultura vigentes. Ela buscava uma alternativa que oferecesse coisas com significado, como paz, amor e realidade, mas a buscava nos lugares errados. Ignorava a igreja.De lá para cá, o mundo vem passado por um período de profundas mudanças. Muitas pessoas, tanto no Brasil como no resto do mundo, procuram soluções para suas frustrações e ambições pessoais e para os problemas que abalam as nações. Elas deveriam buscar uma igreja para lhes dar uma palavra vinda de Deus, mas consideram que as igrejas nada têm para oferecer à sociedade pós-cristã. Dizem que elas só sabem iludir os fracos que não têm recursos para enfrentar as realidades do mundo secular. Outros dizem que elas perpetuam as tradições que contribuíram para a confusão atual. As pessoas não encontram nas igrejas uma alternativa para a sociedade, mas sim o conformismo. Decepcionadas, concluem que as igrejas são inúteis no mundo do utilitarismo. John Stott afirma que “na medida em que uma igreja se conforme com o mundo, e as duas comunidades pareçam ser meramente duas versões da mesma coisa, essa igreja estará contradizendo a sua verdadeira identidade” (Stott, Efésios, p. 2)