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Exemplos do bem e do mal estão ao nosso redor, mas muitas pessoas se perguntam se realmente existe
qualquer padrão ético que sirva de alicerce para vida. Será que há algo verdadeiramente certo ou errado?
Sete pecados capitais: Navegando através do caos em uma era de confusão moral oferece reflexões de
alguns dos últimos dois mil e quinhentos anos sobre os maiores conflitos do coração humano.
Peso: 0.435
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2006
Volume: 1
isbn: 85-88315-45-9
Ano Lançamento: 2006
Que tipo de pessoa você quer ser? Em que tipo de sociedade você quer viver?
Exemplos do bem e do mal estão ao nosso redor, mas muitas pessoas se perguntam se realmente existe
qualquer padrão ético que sirva de alicerce para vida. Será que há algo verdadeiramente certo ou errado?
Sete pecados capitais: Navegando através do caos em uma era de confusão moral oferece reflexões de
alguns dos últimos dois mil e quinhentos anos sobre os maiores conflitos do coração humano.
Introdução
Orgulho (superbia) versus pobreza de espírito
O primeiro, o pior e o mais predominante dos sete pecados capitais é o orgulho. Ele é a fonte ou o componente primordial de todos os demais pecados. O orgulho é ainda o primeiro dos pecados do espírito que são considerados “frios”, porém altamente “respeitáveis”. Sua origem não está no mundo nem na carne, mas no próprio Diabo. Esse primeiro vício é único, pois é o vício do qual seu perpetrador, com freqüência, não tem consciência.Essa visão clássica de orgulho é compartilhada por judeus, cristãos e gregos (como exemplo, temos a noção grega de insolência ou arrogância jactanciosa),porém ataca as atitudes modernas. O mundo contemporâneo achou duas formas de transformar esse vício em virtude, e elas não podem ser ignoradas. A forma mais comum é mudar sua definição, confundir orgulho com respeito próprio – fazer com que ser contra o orgulho seja visto como prejudicial à saúde. Afinal, é correto ter orgulho de si mesmo. É prejudicial não ter auto-estima. Portanto, por que o orgulho deveria ser considerado pecado?Mas o orgulho como pecado capital, não é o orgulho no sentido de respeito próprio, uma percepção justificável de valor próprio. Com certeza, há problemas na preocupação moderna relacionada ao auto-respeito, especialmente quando isso leva a práticas como elevar as notas escolares ou reescrever a história a fim de levantar a auto-estima de um indivíduo ou grupo.Também há perigo nos ditos correntes como: “sentir-se bem”, “levantar a auto-estima de alguém” ou ainda “construir auto-estima positiva”, pois são usados, na maioria das vezes, para encobrir condições de todos os tipos com as quais a pessoa não deveria se sentir bem. Contudo, esse também não é o problema real do orgulho.A forma mais surpreendente de transformar um vício em virtude é impugnar sua motivação. Visto dessa maneira, conforme defendido por Friedrich Nietzsche e seus seguidores, o ataque ao orgulho é uma máscara para encobrir o ressentimento do fraco. Apelos ao “amor” e à “compaixão” são, portanto, uma tapeação – a racionalização nobre pela qual a classe escrava pode restringir com nobreza, excelência e “orgulho” o poder da classe dominadora.Indo de encontro a ambas as alterações, a perspectiva clássica cristã afirma que o orgulho pecaminoso é errado e mortífero, pois é desordenada e arrogante. Como definido pelo Dicionário Inglês de Oxford: o orgulho é “uma presunção irracional de superioridade”, uma “opinião arrogante das qualidades de si mesmo”.Considere os seus sinônimos: presunção, arrogância, insolência, egoísmo, vaidade,altivez, soberba, jactância, obstinação, satisfação própria, egocentrismo e outros.Nenhum destes é considerado admirável.