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Série Cruciforme - Como Organizar sua Vida e seu Coração
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No mundo inteiro as mulheres lutam contra o caos, seja ele o caos exterior que as cerca ou o caos interior do medo e da autocrítica. Mesmo que saibamos o que tem que ser feito, algo se perde no caminho entre as nossas melhores intenções de fazer algo e a atitude de realmente fazer com que aquilo aconteça.A maioria dos livros sobre organização apenas acrescentam ainda mais regras à nossa vida, seja nos propondo algum tipo de planejamento, de calendário ou mesmo um método novo a seguir.No entanto, este livro adota uma perspectiva completamente diferente sobre o problema da falta de organização. Ele se concentra em quatro áreas em que as mulheres geralmente enfrentam muitas dificuldades: a mania de perfeição, o excesso de ocupação, os bens materiais e o lazer.
Páginas: 112
Peso: 0.144
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2011
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0483-6
Ano Lançamento: 2011

 


Sua vida está um caos e você não sabe como fazer para se organizar? Não se desespere.Este livro mostrará a você do que realmente precisa: de um caminho inteiramente novo e melhor para se organizar. Um caminho baseado na graça de Deus. 


No mundo inteiro as mulheres lutam contra o caos, seja ele o caos exterior que as cerca ou o caos interior do medo e da autocrítica. Mesmo que saibamos o que tem que ser feito, algo se perde no caminho entre as nossas melhores intenções de fazer algo e a atitude de realmente fazer com que aquilo aconteça.A maioria dos livros sobre organização apenas acrescentam ainda mais regras à nossa vida, seja nos propondo algum tipo de planejamento, de calendário ou mesmo um método novo a seguir.No entanto, este livro adota uma perspectiva completamente diferente sobre o problema da falta de organização. Ele se concentra em quatro áreas em que as mulheres geralmente enfrentam muitas dificuldades: a mania de perfeição, o excesso de ocupação, os bens materiais e o lazer.“Staci acertou em cheio com este pequeno livro. Foi um golpe certeiro, repleto de boas reflexões sobre nossas vidas e corações desorganizados, e seguido imediatamente pelo bálsamo da esperança que encontramos somente no evangelho. Esta é uma obra ideal para ser usada em pequenos grupos, ou mesmo por duas pessoas que estejam em busca de mudar e queiram assumir um compromisso com essa mudança. Na presença ativa do Espírito Santo sempre há esperança para mudar. Abra este livro em busca de uma grande verdade e encontrará muito sobre o que refletir!”— Carolyn McCulley, alguém que vivia adiando a mudança, blogueira, cineasta e autora de Radical Womanhood e Did I Kiss Marriage Goodbye?



SuMário

Agradecimentos...................................................009

Um Nossa história ...............................................011

Dois Mania de perfeição ........................................023

Três Excesso de ocupação .....................................039

Quatro Bens materiais .........................................053

Cinco Lazer .......................................................067

Seis Circunstâncias difíceis ...................................083

Sete Por onde começar.........................................095

Fontes citadas ..................................................109


Introdução



Nossa história





Tínhamos planejado sair de viagem em meia hora, e eu apenas.




Faltavam dois dias para o Natal, e eu estava com tudo atrasado 




havia começado a fazer as malas. Todd, meu marido, tinha ido




até o posto de gasolina abastecer o carro, na doce ilusão de que 




se dividisse um pouco das tarefas comigo nós conseguiríamos 




sair no horário. Enquanto isso, eu freneticamente revirava o 




cesto de roupas para passar, na esperança de encontrar pares de 




meia suficientes para levar para o meu filho pequeno. A cada 




vez que olhava para o relógio, ele me mostrava que eu não con­




seguiria terminar a tempo.




Comecei a fazer em minha mente uma lista de todos os 




motivos pelos quais eu ainda não estava com tudo pronto. Não 




me lembro agora dos motivos que arranjei, mas tenho certeza 




de que foram tirados da mesma lista de desculpas esfarrapa­




das que eu sempre usava: imprevistos, crianças que exigiam 




minha atenção, coisas pouco razoáveis que as pessoas exigiam 




de mim. Mas assim que Todd voltou do posto de gasolina, eu 




já estava totalmente convencida de que não era nada daquilo.




Nenhuma das minhas desculpas era mentira, mas eu também 




não estava sendo totalmente honesta, pois, apesar de alguns 




imprevistos ocorridos durante a minha semana, eu ainda tinha




como organizar sUa vida e seu coração 




coisas — e coisas menos importantes 




dado um jeito de encontrar tempo para fazer uma porção de coisas - e coisas menos importantes. 




Quando Todd chegou em casa e foi para o nosso quarto,




estava atrasada porque não tinha me preparado a tempo. A 




olhei bem nos olhos dele e disse a mais sincera verdade. Eu 




culpa era toda minha.




No final, devo ter conseguido fazer as malas, pois chega­




mos a tempo para o Natal na casa dos meus pais naquele ano.




E meu marido, que sempre foi incrivelmente paciente com meu 




jeito desorganizado de cuidar da casa,passou o resto do feriado 




de fim de ano tentando, com o maior bom humor, me ajudar a 




colocar tudo em ordem.




Gostaria muito de poder dizer que essa minha pequena 




história sobre a correria de Natal não passa de algo que aconte­




ceu uma única vez e que nunca mais se repetiu. Mas não posso 




fazer isso, pois não é verdade. Exatamente um ano depois dessa 




história eu estava correndo de novo, às voltas com os afaze­




res domésticos, e escutando uma rádio cristã sobre as decisões 




a tomar para o ano novo. Os ouvintes ligavam para a rádio e 




diziam o que queriam mudar no ano novo: queriam emagre­




cer, parar de fumar, passar mais tempo com a família. A cada 




sugestão, eu olhava para a minha própria lista e verificava se 




tinha conseguido colocar em prática alguma das minhas de­




cisões do ano anterior, bem como acrescentava outras que me 




vinham à mente. À medida que a pilha de coisas por fazer cres­




cia mais rápido do que a de coisas que eu conseguira fazer, mais 




uma vez senti aquela velha pressão de ter mais coisas a fazer do 




que tempo para fazê­las. De repente, ouvi o apresentador dizer 




para os ouvintes refletirem sobre as decisões que tinham feito




nossa história 




e me lembro de ter sussurrado à beira das lágrimas: “Quero ser mais organizda.




Você pode até pensar que eu estava sendo muito exigente co­




migo. Afinal, o Natal é mesmo um período do ano bem corrido, 




e é normal alguém se sentir meio estressado nessas épocas. Mas 




essas épocas são apenas como faróis que lançam luz sobre uma 




constante realidade. Meu problema com a desorganização fica­




va mais aparente durante épocas como o Natal, mas na verdade 




ele estava lá,sempre presente. De fato, toda a minha vida adulta 




poderia ser descrita como uma lista infindável de boas intenções: 




cartas e cartões que acabaram jamais sendo enviados (nem se­




quer comprados), jantares planejados que nunca fiz, palavras de 




carinho nunca ditas, telefonemas nunca feitos, ajuda nunca dada.




Por isso, eu me coloco diante de você como alguém que 




precisa lutar todo santo dia para se manter organizada.
















 



 

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