O clássico Merece confiança o Antigo Testamento? foi sempre um recurso valiosíssimo para especialistas, alunos e leigos que querem crescer na compreensão dos posicionamentos conservadores em relação ao Antigo Testamento sem o receio de enfrentar as abordagens críticas.Agora rebatizada Panorama do Antigo Testamento, a obra não apenas recebe novo nome, mas ganha nova edição, totalmente revisada e atualizada, com dezenas de mapas, tabelas e figuras que iluminam a leitura contextualizada do Antigo Testamento. Gleason Archer trata primeiramente dos temas de maior atenção entre os especialistas, como: a inspiração das Escrituras e os testes de sua canonicidade; o processo de registro dos manuscritos; a alta crítica, com um exame detalhado sobre a questão da autoria do Pentateuco e  a crítica textual.Certamente, uma das maiores contribuições do Panorama do Antigo Testamento é sua interação constante com a pesquisa crítica e liberal, ao mesmo tempo que oferece alternativas conservadoras aos principais desafios lançados à Bíblia hebraica.

Endosso

Estou muito impressionado com o trabalho do dr. Archer.Essa excelente obra é presença obrigatória em todas as bibliotecas.  

JOSH MCDOWELL, apologista. 

Essa obra é a mais importante introdução ao Antigo Testamento lançada no século 20, escrita a partir de uma perspectiva conservadora. WILBUR M. SMITH, acadêmico, ex-professor de Estudos Bíblicos na Trinity Evangelical Divinity School e autor de mais de sessenta obras.

Introdução

A Bíblia Sagrada não se assemelha a nenhum outro livro no mundo inteiro. É o único livro que se apresenta como a revelação escrita  do único Deus verdadeiro, visando à salvação do homem, e que  demonstra sua autoridade divina por meio de muitas provas infalíveis. Outros documentos religiosos, como o Alcorão, podem declarar  ser a palavra de Deus, mas não contêm as provas de autenticidade que  há na Bíblia (por exemplo, o fenômeno de profecias cumpridas).Sendo o registro da santa vontade de Deus para o homem, a Bíblia  tem a máxima importância para esclarecer corretamente o sentido verdadeiro das revelações que ela mesma contém. Não seria certo interpretar as palavras das Escrituras como se tivessem sido dadas em nossa época moderna, dirigidas aos falantes de língua portuguesa enfrentando problemas do nosso século. Não há dúvida: a Bíblia de fato traz para nós hoje a mensagem de Deus, e é tão relevante para nós hoje como o era para os hebreus da Antiguidade. Mas a forma de entrega daquela mensagem foi uma forma hebraica antiga, e, em primeira instância, a mensagem se dirigia a pessoas que enfrentavam as questões e circunstâncias específi cas da sua própria época. Não podemos entender os princípios subjacentes e permanentes contidos nessas antigas declarações da parte de Deus, sem, em primeiro lugar, tomar conhecimento dos problemas e desafi os que confrontavam o povo de Deus na geração em que ele lhe falou.