R$ 15,41
Peso: 0.208
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2010
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0096-8
Ano Lançamento: 2010
Merece confiança o Novo Testamento? é sem dúvida uma das mais importantes obras de apologética dos textos neotestamentários. Sua importância se deve ao fato de demonstrar a confiabilidade e a autenticidade dos documentos do Novo Testamento, a partir de provas e evidências textuais e arqueológicas, tanto dos evangelhos como das epístolas paulinas, dos escritos de Lucas e assim por diante. Essa nova edição passou por uma completa revisão, tanto de conteúdo e estilo quanto de adaptação ao novo acordo ortográfico. Uma obra imprescindível para aqueles que desejam encontrar uma apologética consistente do Novo Testamento.
Endosso
Esta nova edição do clássico Merece confiança o Novo Testamento? veio em boa hora. Ela reaparece no cenário teológico brasileiro como um contraponto às recentes publicações em português das antigas obras versadas no criticismo bíblico.Trata-se de uma das mais concisas e sólidas defesas dos documentos neotestamentários. Nesta obra, o leitor encontrará fortes argumentos capazes de demonstrar a confiabilidade do Novo Testamento, bem como uma das defesas mais bem elaboradas a favor do cristianismo como revelação histórica de Jesus, o Cristo. Gaspar de Souza Professor de teologia exegética do AT e NT no Seminário Presbiteriano do Norte, Seminário Bíblico do Nordeste e Seminário Pentecostal do Nordeste.
Sumário
PREFÁCIO À TERCEIRA EDIÇÃO EM PORTUGUÊS .......007
PREFÁCIO DO AUTOR ...........................................009
CAPÍTULO 1 : É realmente importante?.......................................011
CAPÍTULO 2 : Os documentos neotestamentários:data e comprovação .............................015
CAPÍTULO 3 : O cânon neotestamentário ...............................029
CAPÍTULO 4 : Os evangelhos ................................................039
CAPÍTULO 5 : Os milagres nos evangelhos .............................081
CAPÍTULO 6 : A importância da evidência paulina ....................099
CAPÍTULO 7 : Os escritos de Lucas ........................................105
CAPÍTULO 8 : A evidência arqueológica ..................................121
CAPÍTULO 9 : A evidência dos escritos judaicos antigos ............131
CAPÍTULO 10 : A evidência dos escritores não judeus da Antiguidade .................................147
Introdução
É realmente importante?
É realmente importante saber se os documentos que constituem o Novo Testamento são dignos ou não de crédito? É
de fato necessário ter que aceitá-los como narrativas verdadeiramente históricas? Algumas pessoas darão uma resposta categoricamente negativa a esses questionamentos. Elas entendem que os princípios fundamentais do cristianismo estão estabelecidos no Sermão do Monte e em outras passagens do Novo Testamento, e que a validade desses princípios não é afetada pela veracidade ou falsidade da estrutura narrativa em que estão inseridos. De fato, é possível que nada saibamos de indubitável sobre o Mestre em cuja boca foram postos tais princípios. A história de Jesus, tal como tem chegado até nós, pode não passar de mito ou lenda, mas os ensinos que foram atribuídos a Jesus têm valor próprio — independente de ele ser realmente responsável ou não por eles. Por isso, alguém que aceita e segue tais ensinos pode se tornar um cristão genuíno, mesmo crendo que Cristo jamais existiu. Tal argumento parece razoável e pode ser aplicado em outras religiões. Por exemplo, é possível sustentar o argumento de que a ética do confucionismo tem valor próprio independente da história12 MERECE CONFIANÇA O NOVO TESTAMENTO? da vida de Confúcio. Da mesma forma, a filosofia de Platão deve ser considerada a partir de seus próprios méritos, independente das tradições que têm chegado até nós sobre a vida desse filósofo, bem como da questão de quanto ele deve a Sócrates. Mas esse argumento só poderá ser aplicado ao Novo Testamento se ignorarmos a real essência do cristianismo. Para o cristão, o evangelho não é prioritariamente um código de ética ou um sistema metafísico. Pois o evangelho cristão é em primeiro lugar e acima de tudo boas-novas e, como tal, foi proclamado pelos seus primeiros pregadores. É bem verdade que eles chamaram o cristianismo de “o caminho” (At 9.2; 19.9, 23; 22.4; 24.14, 22) e “a vida” (At 5.20), mas, para ser um estilo de vida, o cristianismo precisa antes ser aceito como boasnovas. E essas boas-novas estão estreitamente ligadas à ordem histórica, pois retratam — nos grandes eventos da encarnação, da crucificação e da ressurreição de Jesus Cristo — como Deus, a fim de promover a redenção do mundo, entrou na história, como a eternidade entrou no tempo e como o reino dos céus irrompeu no reino da terra. As primeiras palavras registradas da pregação pública do Senhor na Galileia são estas: “Completou-se o tempo, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho [boasnovas]” (Mc 1.15).