R$ 36,75
Peso: 0.810
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2004
Volume: 1
isbn: 978-85-88315-24-2
Ano Lançamento: 2004
O autor, Dr. Bruce Shelley faz com que a história da Igreja tenha vida neste livro clássico. Uma obra que se distingue de outras por sua clareza. Está dividido em oito partes segundo as grandes eras da igreja. Olivro é atual e o autor trata dos fenômenos contemporâneos como mega-igrejas e cultos voltados para não-crentes. Ele ressalta os efeitos da mídia em massa na comunicação do evangelho no mundo e aabertura das sociedades anteriormente fechadas para o testemunho do evangelho. Além disso, trata dahistória como a história de pessoas suas motivações, questões que tiveram que enfrentar, decisões que tomaram e o resultado é que a história é lida de maneira dramática e empolgante.
SÚMARIO
Prefácio, xi
Prólogo, xiii
O PERÍODO DE JESUS E DOS APÓSTOLOS 6 A.C.-70 D.C.
1. Andando com o rei, 3
O movimento Jesus
2. O vinho velho e o novo, 15
O evangelho para os gentios
A ERA DO CRISTIANISMO CATÓLICO 70-312
3. Somente pessoas sem valor, 31
Cristianismo católico
4. Se o Tibre transbordar, 43
A perseguição aos cristãos
5. Discutindo a vinda do Messias, 53
O nascimento da ortodoxia
6. A escolha dos livros bíblicos, 65
A formação da Bíblia
7. Escola para pecadores, 77
O poder dos bispos
8. De apóstolos a intelectuais, 87
Os alexandrinos
A ERA DO IMPÉRIO ROMANO CRISTÃO 312-590
9. Abrindo mão do cetro, 101
A conversão do Império
10. Detalhes decisivos, 111
A doutrina da Trindade
11. Emanuel!, 121
Cristo nos Credos
12. Exilados da vida, 131
O início do monasticismo
13. O sábio da Idade Média, 141
Agostinho
14. Pedro como “pontífice máximo”, 151
O início do papado
15. Entre o céu e a Terra,161
Ortodoxia oriental
16. Os vencedores se curvam, 173
Missões para os bárbaros
A IDADE MÉDIA CRISTÃ 590-1517
17. O cônsul de Deus, 185
Gregório, o Grande
18. A busca de unidade, 195
Carlos Magno e a cristandade
19. Alçado de uma maneira mística, 207
O papado e as cruzadas
20. O néctar do conhecimento, 219
O escolasticismo
21. Uma canção para a senhorita pobreza, 231
O estilo de vida apostólico
22. Homens adormecidos e a lei da necessidade, 243
O declínio do papado
23. Julgamento ao longo do tempo, 253
Wyclif e Hus
A ERA DA REFORMA 1517-1648
24. Um javali selvagem na vinha, 265
Martinho Lutero e o protestantismo
25. Discipulado radical, 275
Os anabatistas
26. Obrigado a entrar no jogo, 285
John Calvin
27. A maldição da coroa, 295
A igreja da Inglaterra
28. “Um outro homem” em Manresa, 303
A Reforma católica
29. Abrindo a rocha, 313
América do Norte e Ásia
30. O governo dos santos, 325
O puritanismo
31. Sem vontade de morrer por uma velha idéia, 335
Denominações
A ERA DA RAZÃO E DO REAVIVAMENTO 1648-1789
32. O abalo das estruturas, 345
O culto da razão
33. O coração tem suas razões, 357
Pascal e os pietistas
34. Salvo do incêndio, 369
Wesley e o metodismo
35. Uma nova ordem dos tempos, 381
O grande despertar
A ERA DO PROGRESSO 1789-1914
36. A restauração das fortalezas, 395
O catolicismo na era do progresso
37. Uma nova fronteira social, 407
A Inglaterra no século XIX
38. Ao povo mais distante da Terra, 417
Missões protestantes
39. O destino de uma nação, 429
Uma América cristã
40. Uma ponte para modernistas inteligentes, 441
O liberalismo protestante
41. Nada a perder, a não ser as cadeias, 453
A crise socialista
A ERA DAS IDEOLOGIAS 1914-1996
42. Pichações no muro da vergonha, 467
As ideologias do século XX
43. Imigrantes sem raízes numa sociedade doente, 479
Os evangélicos americanos
44. Novos credos para o café da manhã, 491
O movimento ecumênico
45. O remédio da misericórdia, 501
O catolicismo romano: o Vaticano II
46. Tempo de um fluxo inverso, 513
O cristianismo no Terceiro Mundo
47. A política como um nobre chamado, 523
O cristianismo nos Estados Unidos da geração “eu”
48. A aldeia global, 537
O cristianismo no cenário mundial
Epílogo, 547
Notas, 553
Lista de papas de Leão I aos dias de hoje, 561
Índices onomásticos, 565
Movimentos, 569
Acontecimentos, 571
Epilogo
Hoje, após 2000 anos, o cristianismo é a fé, pelo menos nominalmente, de um terço da população mundial. Iniciada com um punhado de pescadores, coletores de impostos e jovens arruaceiros numa obscura província da Judéia, essa fé se espalhou pelo planeta clamando pela lealdade de cerca de um bilhão de pessoas. Um dos aspectos mais marcantes do cristianismo de hoje é que poucos dos que se professam crentes estudam seriamente a história de sua religião. Antigamente, os adeptos de uma religião raramente se encontravam com os adeptos de outra. Poucos precisavam defender sua religião contra a crítica de uma fé rival. Hoje, contudo, quando os meios de comunicação de massa fazem de todo o mundo nossos vizinhos, a ignorância dos cristãos é difícil de se justificar. O movimento de separação entre Estado e igreja acabou por remover a religião do ensino público. Mas mesmo a “educação cristã” em muitas denominações tem feito pouco para oferecer a seus membros um entendimento adulto da fé que eles professam. Será, então, motivo de surpresa ver um cristão de hoje cometer erros grosseiros sobre sua crença ou defender alguma prática pagã como conduta “cristã”? Cristãos informados podem se sentir tentados a perguntar: “Se ao justo é difícil ser salvo, que será do ímpio e pecador?” (1Pedro 4.18). Mas eles sabem que a falha humana é apenas metade da história. Eles percebem o quanto muitas vezes a própria igreja foi seu pior inimigo e com que freqüência o avivamento vem de um lugar totalmente inesperado. Inúmeras vezes, a igreja descobriu algum poder desconhecido desviar uma ameaça a sua existência ou transformar crise em oportunidade de crescimento. Perseguições ferrenhas serviram para limpar a casa da fé. A proliferação da heresia fez com que se tornassem mais claras as crenças básicas da igreja. E a súbita aparição de hordas bárbaras abriu as portas para uma expansão maior. Essa habilidade de encarar novos desafios e fazer jorrar a fonte de avivamento é um dos segredos do crescimento cristão. Em geral, o caminho para se avançar inclui um olhar determinado para o passado, para a imagem de Deus revelada na história de Jesus. Os cristãos sempre consideraram a época de Jesus e dos apóstolos um modelo para todas as outras épocas. Ela deu à igreja sua fé em Jesus, o Messias ressuscitado e a esperança do perdão dos pecados por seu intermédio. E essa época demonstrou, por meio da vida de Paulo, que o evangelho da graça não conhece limites de nações, raça, sexo e cultura. O cristianismo católico que aceitou essa verdade espalhou-se rapidamente pelo mundo mediterrâneo. Confrontou-se com as idéias estrangeiras do gnosticismo, marcionismo, montanismo e chamaram de mentira a mentira apelando para os escritos apostólicos e para os bispos ortodoxos que os guardavam. Ao mesmo tempo, os cristãos se depararam com o poder de perseguição de Roma e ousaram morrer heroicamente como mártires, testemunhas para outros crentes que seguiram seus passos.