R$ 24,48
Peso: 0.422
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2007
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0378-5
Ano Lançamento: 2007
Neste livro, Colin Brown consegue, com sucesso, alcançar algo praticamente impossível: discutir o pensamento de cerca de 450 filósofos, trazendo-nos um rico panorama dos últimos mil anos da história do pensamento humano.Porém, o autor não apenas nos apresenta ao pensamento de vários intelectuais, mas também mostra, com admirável precisão, como tudo isso afeta a fé cristã.
Introdução
Prefácio ........................................................................................................ 009
Introdução ................................................................................................... 011
CAPÍTULO 1
FILOSOFIA MEDIEVAL ............................................................................ 017
I. AS RAÍZES DO PENSAMENTO MEDIEVAL .............................................. 017
Agostinho e a igreja primitiva ........................................................................ 017
A filosofia grega ............................................................................................ 019
III. A METAFÍSICA............................................................................................ 021
III. ANSELMO E O ARGUMENTO ONTOLÓGICO .................................... 023
IV. TOMÁS DE AQUINO ................................................................................. 025
As cinco vias ................................................................................................. 026
A doutrina da analogia .................................................................................. 029
IV. A RELEVÂNCIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL ........................................... 031
Duas abordagens à verdade na religião ........................................................... 031
A relevância histórica de Aquino .................................................................... 032
CAPÍTULO 2
DA REFORMA ATÉ A ERA DO ILUMINISMO ........................................... 037
III. O BERÇO DO PENSAMENTO MODERNO ............................................ 037
III. OS REFORMADORES E SEUS SUCESSORES .......................................... 039
Lutero .......................................................................................................... 039
A Reforma fora da Alemanha ......................................................................... 040
A filosofia e os reformadores .......................................................................... 041
III. O RACIONALISMO .................................................................................... 045
Descartes ...................................................................................................... 046
Espinosa ....................................................................................................... 049
Leibniz ......................................................................................................... 050
Pascal ............................................................................................................ 052
IV. O EMPIRISMO ............................................................................................ 053
Locke ........................................................................................................... 054
Berkeley........................................................................................................ 056
Hume ........................................................................................................... 058
IV. OS DEÍSTAS INGLESES E SEUS OPONENTES........................................ 063
O reavivamento da teologia natural ............................................................... 064
O deísmo cético ............................................................................................ 065
Respostas ao deísmo ...................................................................................... 067
VI. O ILUMINISMO E O CETICISMO NA
EUROPA CONTINENTAL ....................................................................... 069
Rousseau ...................................................................................................... 069
Voltaire ......................................................................................................... 071
Lessing ......................................................................................................... 072
Kant ............................................................................................................. 076
CAPÍTULO 3
O FERMENTO DO SÉCULO XIX .......................................................... 095
III. SCHLEIERMACHER .................................................................................. 096
Vida e obras .................................................................................................. 096
A abordagem de Schleiermacher .................................................................... 097
Comentário .................................................................................................. 100
III. HEGEL E O IDEALISMO ........................................................................... 102
O idealismo .................................................................................................. 102
Hegel ........................................................................................................... 104
O avanço do idealismo .................................................................................. 106
III. KIERKEGAARD .......................................................................................... 108
Vida e obras .................................................................................................. 108
A verdade e o cristianismo ............................................................................. 109
IV. O ATEÍSMO E O AGNOSTICISMO .......................................................... 113
Feuerbach .................................................................................................... 113
Marx e o materialismo dialético...................................................................... 114
Nietzsche ...................................................................................................... 116
Comte e o positivismo ................................................................................... 119
Mill e o utilitarismo ....................................................................................... 120
Peirce, James e o pragmatismo ........................................................................ 122
Darwin e a evolução ...................................................................................... 123
IV. TENDÊNCIAS NA TEOLOGIA .................................................................. 126
A teologia liberal ........................................................................................... 126
Reações católicas ............................................................................................ 132
A erudição conservadora ................................................................................ 135i n t r o d u ç ã o
CAPÍTULO 4
A FILOSOFIA E A FÉ NO SÉCULO XX ................................................ 145
III. O POSITIVISMO LÓGICO E A ANÁLISE LINGÜÍSTICA........................ 146
O positivismo lógico ..................................................................................... 146
A reação ........................................................................................................ 150
A linguagem religiosa .................................................................................... 151
III. O EXISTENCIALISMO ............................................................................... 155
Pano de fundo e caráter ................................................................................. 155
Bultmann ..................................................................................................... 158
Tillich ........................................................................................................... 162
III. O NOVO RADICALISMO .......................................................................... 168
O ressurgimento do radicalismo ..................................................................... 168
Bonhoeffer ................................................................................................... 170
Honest to God ............................................................................................. 174
A escola da morte de Deus ............................................................................. 180
IV. O ESPECTRO MAIS AMPLO...................................................................... 183
A filosofia secular britânica: Wittgenstein, Moore e Russell ............................. 183
O humanismo .............................................................................................. 186
Três pensadores independentes: Otto, Buber e Teilhard de Chardin .............. 189
O neotomismo .............................................................................................. 197
IV. A FILOSOFIA E A TEOLOGIA REFORMADA........................................... 198
Cornelius Van Til .......................................................................................... 199
Karl Barth .................................................................................................... 202
Francis Schaeffer ........................................................................................... 209
CAPÍTULO 5
PÓS-ESCRITO: O CRISTÃO E A FILOSOFIA ............................................. 229
III. LIÇÕES DO PASSADO................................................................................ 229
O caráter incompleto dos sistemas filosóficos ....................................................... 229
Os Perigos de aliar a fé cristã muito estreitamente
com qualquer sistema filosófico específico ................................................... 230
A teologia natural .......................................................................................... 232
A revelação e a história ................................................................................... 235
III. O VALOR E A TAREFA DA FILOSOFIA DA RELIGIÃO CRISTÃ
O valor da filosofia ........................................................................................ 242
A tarefa da filosofia da religião ....................................................................... 244
Apêndice 1: Uma nota sobre livros ................................................................ 247
Apêndice 2: O marxismo e a fé cristã, por Richard Julius Sturz ....................... 261
Introdução
Esforço algum da imaginação seria capaz de fazer com que o relacionamento entre a filosofia e a fé cristã fosse descrito como um casamento ideal. Não é ideal, nem, a rigor, pode ser considerado um casamento.Muitos são os cristãos que consideram o interesse pela filosofia como um flerte dúbio e perigoso. E talvez a mesma desconfiança ocorra entre a maioria dos filósofos profissionais de hoje, que nutrem sérias dúvidas quanto à respeitabilidade intelectual desse relacionamento entre filosofia e fé. Restanos, portanto, uma ligação tênue, sustentada por alguns encontros esporádicos e dolorosos. Quando esses dois lados se encontram, o resultado parece ser, com bastante freqüência, uma série de acusações amargas da parte dos filósofos ou uma série de frágeis tentativas da parte dos cristãos, no sentido de emendar as coisas. Ainda assim, mesmo quando acontece de cristãos conseguirem convencer alguns filósofos, muitas vezes parece que o fazem ao preço de transigir com a fé.A bem da verdade, ao longo dos tempos, pessoas bem-intencionadas,de ambos os lados, têm advertido contra qualquer tipo de união. Na igreja primitiva, houve aqueles, como Justino Mártir (c. 100 — c. de 165) e Clemente de Alexandria (c. de 150 — c. de 215),que asseguravam a seus leitores que muitos pagãos tinham sido levados à religião verdadeira através da filosofia, e que a filosofia era para os gregos aquilo que o Antigo Testamento era para os judeus. Tais sugestões, no entanto, foram postas de lado por escritores como Tertuliano (c. de 160 — c. de 220),que rejeitaram tais argumentos, afirmando que a filosofia freqüentemente era a raiz da heresia, e que a sabedoria secular, sem o auxílio da fé, jamais poderia trazer o homem a um conhecimento de Cristo.