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Segundo o autor, existem dois tipos de disciplina. A disciplina positiva tem por finalidade desenvolver a maturidade dos membros da igreja. Já a disciplina negativa lida com as questões do pecado e da rebeldia na igreja. É surpreendente descobrir quantas instruções Deus nos proporciona em sua Palavra, a fim de orientar os que se empenham no árduo ministério de conduzir a igreja para o aperfeiçoamento em Cristo (Cl 1.28).
Peso: 0.146
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2013
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0542-0
Ano Lançamento: 2013
Neste livro o dr. Shedd expõe a visão neotestamentária da disciplina eclesiástica. Entre as analogias que descrevem a igreja do Novo Testamento, uma das mais sugestivas é a da família de Deus. Ele é o Pai. Os pastores, dirigentes e os próprios membros têm a responsabilidade de cooperar com o Pai na disciplina da família.
Segundo o autor, existem dois tipos de disciplina. A disciplina positiva tem por finalidade desenvolver a maturidade dos membros da igreja. Já a disciplina negativa lida com as questões do pecado e da rebeldia na igreja. É surpreendente descobrir quantas instruções Deus nos proporciona em sua Palavra, a fim de orientar os que se empenham no árduo ministério de conduzir a igreja para o aperfeiçoamento em Cristo (Cl 1.28).
Sumário
Prefácio ........................................................................................oo7
Introdução ....................................................................................09
1. Termos-chave para a disciplina segundo
o Novo Testamento.........................................................................019
A. Disciplina...................................................................................019
B. Ensino.......................................................................................024
C. Exortação .................................................................................227
D. Educação ..................................................................................235
E. Admoestação e advertência..........................................................040
F. Repreensão e convicção .............................................................046
G. Correção....................................................................................052
2. Como disciplinar?........................................................................055
A. Estudo de caso: disciplina de Pedro...............................................060
B. Estudo de caso: disciplina de Judas ..............................................062
C. Estudo de caso: Lucas 15 ............................................................066
D. Estudo de caso: Mateus 18...........................................................074
3. Exemplos de disciplina negativa no
Novo Testamento ...........................................................................079
A. O homem que cometeu incesto.....................................................079
B. Deus disciplina sua igreja..............................................................083
C. A disciplina de Ananias e Safira ....................................................087
D. A disciplina de Simão, o mago ......................................................089
E. Himeneu e Alexandre ...................................................................091
F. A disciplina de hereges.................................................................092
G. Os que pecam para a morte..........................................................100
Conclusão.......................................................................................107
introdução
Deus ama sua igreja. Por amor a ela, é que Deus não poupou seu Filho único e amado (Rm 8.32). Entre os vários títulos que descrevem a igreja, “a família de Deus” e “filhos de Deus” revelam a preocupação ímpar que o Pai celestial tem para com o bem-estar de todos os seus filhos: usufruir do privilégio extraordinário que é pertencer à igreja de Cristo.Ninguém acredita, porém, que a participação na comunhão dos santos garanta que o filho adotivo passe a ser parecido com o Filho eterno ou que se comporte como o Pai.Certamente esse deveria ser o alvo, mas na realidade concreta da igreja, experimentada por nós numa comunidade que reúne pessoas com todas as suas debilidades, muitas vezes que se conhecem bem de perto, o ideal pouco ou nunca se vê.Filhos de Deus muitas vezes falam, pensam e agem como filhos de Adão e até do Diabo (Jo 8.44; 1Jo 3.10; Gl 5.15).A disparidade entre a santidade que a filiação divina tem o propósito de produzir (Ef 1.4; 5.26s) e a iniquidade que os membros da família divina naturalmente praticam demonstra a necessidade impreterível da disciplina.Pela “instru[ção] em justiça” (2Tm 3.16), os imaturos e ignorantes devem avançar por meio da transformação operada pelo Espírito até refletir a “mesma imagem” de Jesus Cristo (2Co 3.18). “Crianças em Cristo” é uma figura que o apóstolo Paulo utilizou para caracterizar os coríntios sem maturidade (1Co 3.1-3), justamente porque não manifestavam sinais de filiação divina, mas sim humana e carnal: 10 diSciPlina na igrejaIrmãos, não vos pude falar como a pessoas espirituais, mas como a pessoas carnais, como a crianças em Cristo. [...] Visto que há inveja e discórdias entre vós, por acaso não estais sendo carnais, vivendo segundo padrões puramente humanos? É comum que se interprete o texto como uma referência a descrentes, não a cristãos, na expressão “os que se intrometem pelas casas” (2Tm 3.6). No entanto, não foi essa a atitude que Paulo expressou em relação aos coríntios: Pois em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, porque o testemunho de Cristo foi confirmado entre vós; de modo que não vos falta nenhum dom, enquanto aguardais a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele também vos firmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. (1Co 1.5-8)