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Dor e alegria são as duas faces do chamado de Deus para o cristão. Este livro explora esse tema, mostrando a ligação que existe entre alegria e sofrimento, a forma como o sofrimento nos aproxima de Deus e o modo como ele nos torna mais eficazes para o ministério.Combinando exposição bíblica, um olhar pastoral e sabedoria intercultural, Ajith Fernando abre os olhos do leitor para uma verdade sobre a qual muitos provavelmente já suspeitam: o fato de que nós, ocidentais, temos muito a aprender sobre a importância do sofrimento na vida cristã.
Peso: 0.280
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2009
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0412-6
Ano Lançamento: 2009
Vencedor do Prêmio de Melhor Livro 2008 nas categorias Igreja e Liderança Pastoral pela RevistaChristianity Today. Dor e alegria são as duas faces do chamado de Deus para o cristão. Este livro explora esse tema, mostrando a ligação que existe entre alegria e sofrimento, a forma como o sofrimento nos aproxima de Deus e o modo como ele nos torna mais eficazes para o ministério.Combinando exposição bíblica, um olhar pastoral e sabedoria intercultural, Ajith Fernando abre os olhos do leitor para uma verdade sobre a qual muitos provavelmente já suspeitam: o fato de que nós, ocidentais, temos muito a aprender sobre a importância do sofrimento na vida cristã. Sumário Prefácio..............................................................................009
Introdução............................................................................011
Parte 1 O sofrimento e a alegria são básicos para o cristianismo
01-Dois aspectos básicos do cristianismo ..........................017
02-Um tesouro esquecido ...........................................023
3-Momentos de prazer ..............................................031
04-Lamento ........................................................037
05-Fé e perseverança ..............................................043
06-Renúncia........................................................051
07-Não procuramos o sofrimento ....................................057
08-Um ponto cego da teologia? .....................................061
Parte 2 O sofrimento nos aproxima de Cristo
A solidariedade no sofrimento .....................................069
10-Imitadores de Cristo ...........................................075
11-Motivações puras ...............................................081
12-Vergonha e honra ...............................................087
13-Solidários com Cristo...........................................093
Parte 3 O nosso sofrimento atua em benefício da igreja
14-O sofrimento e o crescimento da igreja .........................101
15-Demonstrando o evangelho .......................................107
16-Identificando-se com as pessoas ................................113
17-Aprofundando nosso impacto .....................................121
18-Sofrimento e credibilidade .....................................127
19-Compromisso gera compromisso ...................................133
20-Evitar compromisso e sofrimento ................................139
21-O compromisso e uma vida feliz .................................145
Parte 4 Servos da igreja
22-Ministros e servos .............................................153
23-O serviço nasce da graça........................................161
24-Nós somos ricos! ...............................................169
25-A esperança da glória ..........................................175
26-Jesus: a nossa mensagem ........................................181
27-Discípulos não nascem prontos; eles são preparados .............187
28-A luta para fazer discípulos ...................................197
29-Ele nos dá forças ..............................................205
Meditação final
30-Um paradoxo da vida cristã......................................215 Agora me alegro nos meus sofrimentos por vós e completo no meu corpo o que resta do sofrimento de Cristo, por amor do seu corpo,que é a igreja, da qual me tornei ministro segundo o chamado de Deus, que me foi concedido para convosco, a fim de tornar plenamente conhecida a palavra de Deus,o mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, mas que agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus, entre os gentios, quis dar a conhecer as riquezas da glória deste mistério, a saber,Cristo em vós, a esperança da glória. A ele anunciamos, aconselhando e ensinando todo homem com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Para isso eu trabalho, lutando de acordo com a sua eficácia, que atua poderosamente em mim.Colossenses 1.24-29.A Bíblia frequentemente descreve o sofrimento como um aspecto essencial da vida cristã. Portanto, esse é um tema que também deveria estar presente com frequência em nosso pensamento e comunicação. Contudo, devido à riqueza e ao avanço tecnológico do século vinte e um, muita gente vê o conforto e a comodidade como direitos humanos essenciais. Assim,a mensagem bíblica sobre a essencialidade da cruz tem se transformado em algo culturalmente incompatível com o modo de pensar de muitas pessoas nos dias de hoje. A necessidade de umareflexão mais profunda sobre a questão tem se tornado maispremente pelo fato de alguns líderes cristãos bastante populares12 Chamados para dor e alegria pregarem que não é vontade de Deus que os cristãos sofram.Alguns dizem isso, afirmando que nós não devemos mais suportar este aspecto da maldição, isto é, o sofrimento, uma vez que Cristo já suportou a maldição em nosso lugar. Isso pode sugerir que há alguma coisa muito errada em nossas vidas, se estivermos atravessando um período de sofrimento.Embora eu tenha discutido a questão do sofrimento na maioria de meus livros, senti — e muitos amigos me sugeriram — que eu deveria escrever um livro somente sobre esse tema. Fiquei feliz com a oportunidade de dar uma atenção maior a esse assunto, em função de um convite de John Piperpara falar na Conferência de Pastores Bethlehem, nos meses de janeiro a fevereiro de 2006, sobre o tema “O quanto um pastor tem que sofrer?”. Quando o Dr. Dennis Lane e Al Fisher,da Crossway Books, ficaram sabendo dessas palestras, sugeriram que eu as desenvolvesse em forma de livro. Como sempre,é uma alegria trabalhar com o pessoal da Crossway e ter a oportunidade de me beneficiar novamente do talento de Ted Griffin.Desde a conferência, tenho falado sobre o tema deste livro em muitos lugares. A experiência mais tocante para mim foi ter ministrado a um grupo de pastores do Camboja, no programa Timothy’s All. Muitos deles tinham sofrido imensamente durante a época dos campos de extermínio, sob o regime do Khmer Vermelho. Tive a impressão de que este material os ajudou a processar melhor suas experiências, utilizando-se de categorias bíblicas. As discussões naquela ocasião foram tão intensas que tivemos que remarcar as datas das sessões — um dos oradores graciosamente cedeu o seu tempo para que tivéssemos um tempo maior. Estranhamente, mesmo no Camboja, o ensino de que o cristão não deve sofrer parece estar se espalhando.Durante minha preparação para a Conferência Bethlehem,uma das primeiras decisões que tomei foi seguir a prática bíblica de não falar sobre a dor sem também falar sobre as bênçãos que a acompanham. Uma bênção que acompanha o sofrimento,comumente mencionada no Novo Testamento, é a alegria. A passagem que tomei como base para o trabalho — Colossenses 1.24-29 — apresenta a alegria e a dor lado a lado. Portanto,tomei a decisão de estudá-las em conjunto. Ao longo deste livro vamos tentar provar que alguma coisa de fato está errada, mas não quando os cristãos experimentam o sofrimento, e sim quando eles não têm a alegria do Senhor.
Introdução