R$ 23,41
Peso: 0.481
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2011
Volume: 1
isbn: 978-85-8038-008-8
Ano Lançamento: 2011
Arrependimento é a mensagem mais oportuna e imprescindível diante da necessidade do povo de Deus nos dias de hoje. Profunda e abrangente, a mensagem do autor é apresentada de forma totalmente convincente e indispensável!Mesmo não tendo a pretensão de se posicionar como teólogo, Roberts é um verdadeiro profeta para a nossa geração. A eficácia deste livro se revela tão renovadora quanto incrivelmente persuasiva. Ambas são grandemente necessárias nos dias atuais! Além disso, a obra de Richard Owen Roberts envia um chamado irresistível ao coração e ministério, o que é muito oportuno.
Sumário
Prefácio ..................................................................................7
Carta ao leitor .........................................................................11
Introdução ..............................................................................17
1. Arrependimento: a primeira palavra do Evangelho ....................25
2. O arrependimento no Antigo Testamento ................................43
3. O arrependimento no Novo Testamento ..................................63
4. Sete mitos sobre o arrependimento ........................................83
5. Sete princípios do arrependimento..........................................103
6. Sete características do arrependimento....................................131
7. Sete razões para o arrependimento ........................................151
8. O arrependimento e as bênçãos que o acompanham ................169
9. Os sete frutos do arrependimento ...........................................197
10. Os sete modelos de arrependimento .....................................213
11. Os sete perigos do arrependimento tardio ..............................231
12. Sete conselhos ao impenitente ..............................................249
13. O arrependimento em toda a sua plenitude .............................265
14. O arrependimento e o caráter de Deus ....................................291
15. O arrependimento no pó e na cinza ........................................309
Bibliografia ................................................................................335
Notas ........................................................................................339
Introdução
Talvez o pecado seja o assunto mais corriqueiro de todos os tempos. Além de ser um tema comumente em pauta, em geral, é praticado por uma extraordinária quantidade de pessoas.Muitos pecam sem sequer temer as respectivas consequências; nem mesmo sabendo que o Deus que os criou tem o direito de ordenar toda conduta e punir todas as infrações cometidas contra a sua lei. Aparentemente, essa enorme multidão não demonstra qualquer constrangimento em sua consciência e por isso peca com abandono e deleite. Pelo visto, a natureza efêmera dos prazeres do pecado não é um conceito com o qual estejam familiarizados ou preocupados.Em vez disso, consideram a vida como algo puramente pessoal e acreditam ser livres para fazer o que lhes apraz.O comprometimento com padrões éticos, a instrução moral e os ensinamentos religiosos são capazes de impedir algumas pessoas de desfrutar plenamente do pecado. Mesmo que a possibilidade de pecarem com regularidade exista, essas pessoas também sofrem algum tipo de repressão em sua consciência e temem sofrer as devidas consequências, especialmente se forem pegas em pecado. Por isso, é comum a tendência de colocarem um freio nas ações pecaminosas e o empenho para manter sua conduta dentro de limites que estabeleceram, nos quais se sentem confortáveis. Embora possam receber mais consideração de companheiros pecadores do que daqueles que pecam impunimente, essas pessoas talvez não estejam em nada familiarizadas com a vital doutrina bíblica do arrependimento.Padrões morais nunca foram uniformes no decorrer da história da humanidade. É possível observar inúmeros momentos de altos e baixos. A posição ética da América colonial diferencia-se e muito da América atual. O nível de flagrantes públicos de pecado dos nossos dias dificilmente pode ser comparado à repressão moral de cinquenta anos atrás. O lugar que as Sagradas Escrituras ocupam numa sociedade é um fator determinante para estabelecer esse aumento e queda de pecado. Quem está familiarizado com a Bíblia sabe que o pecado é um tema frequentemente abordado. Na verdade, a Bíblia é a única e maior fonte de informação vital sobre o tema pecado para ser revelado nesse mundo.Porém, por causa da perspectiva bíblica negativa a esse respeito, as Escrituras não são tão atraentes assim para uma sociedade simpatizante do pecado. Somente entre aqueles que se cansaram de seus delitos e anseiam por livramento, e durante as épocas em que a humanidade deseja por um recomeço com Deus, é que a Bíblia atinge certa popularidade.A doutrina bíblica do arrependimento depende do fato de que todo pecado é uma grave afronta a Deus. E nenhum de nós tem o direito de ofendê-lo.Antes, devemos nos desviar de nossos pecados em arrependimento. Por isso,dificilmente poderíamos esperar que em tempos de profundo declínio moral e espiritual o mundo zelasse um pouco pela doutrina do arrependimento considerando suas afirmações negativas em relação ao pecado. Todavia, são alarmantes os tempos em que a igreja estabelecida pelo Senhor Jesus Cristo conhece tão pouco sobre o arrependimento quanto os amantes do pecado deste mundo.Tragicamente, essa é a situação dos dias de hoje. Certamente, embora a palavra arrependimento ainda seja encontrada em nosso vocabulário religioso, ela nada mais é que um termo tragicamente mal interpretado e negligentemente estimado. Existem inúmeras razões para que a doutrina do arrependimento seja tão negligenciada e exerça relativamente tão pouca influência sobre a igreja e a sociedade. Primeiro, é possível notar o pouco caso generalizado em relação à doutrina bíblica nas igrejas. É comum ouvir líderes religiosos dizendo: “Não se deve pregar doutrinas! Isso causa dissensão! O maior empecilho para o crescimento do Cristianismo nos dias atuais é a falta de unidade entre os cristãos. Tratar as doutrinas com muita importância só contribui para essa desunião.” Será que essa afirmação é mesmo válida? De fato, é verdade que pregações doutrinárias causam divisões. Pregar sobre as grandes doutrinas bíblicas provocam a separação das ovelhas dos bodes. Se a igreja excluir a pregação doutrinária cuidadosa e minuciosa, ela estará se tornando uma porção diversificada de carne e espírito que é praticamente impossível de pastorear de forma efetiva. Uma mistura de ovelhas e bodes é o pesadelo de um pastor. Além disso, o mundo não poderia crer em Cristo porque não poderia crer numa multidão diversificada que se autodenomina cristã. Não há quaisquer meios de se distinguir entre a ovelha do rebanho de Cristo e os bodes do mundo que se encontram assentados nos mesmos santuários e proclamam os mesmos jargões religiosos.A verdade que nos causa espanto é que o maior empecilho para o crescimento do cristianismo no mundo de hoje é a ausência manifesta de Deus através da igreja. O Senhor tem padecido tão profundamente em face da recusa eclesiástica a proclamar fielmente todo o conselho de sua Palavra pelo poder do Espírito Santo que ele praticamente se retirou de seu meio e a deixou por conta própria.O âmago do clamor de Deus certamente é: “Voltem para mim e eu voltarei para vocês” (Ml 3.7).