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Um dos mais admirados pensadores religiosos de nossa época faz um chamado aos judeus para que rejeitem a imagem de “povo sozinho no mundo, cercado de inimigos” que funciona como uma profecia que se autorrealiza e recuperem o sentido de propósito original do judaísmo, atuando como parceiros de Deus e de pessoas de outras crenças na luta infindável por liberdade e justiça social para todos.
Corremos o risco, diz o Rabino Jonathan Sacks, de esquecer qual é o lugar do judaísmo no projeto global da humanidade. Nos últimos dois mil anos, os judeus sobreviveram a perseguições que teriam significado o fim para a maioria das nações, porém não viam o antissemitismo como algo inerente à estrutura do universo. Eles sabiam que sua existência tinha um propósito, que não viviam apenas para si mesmos. O Rabino Sacks acredita que o povo judeu perdeu o rumo e precisa reassumir o compromisso de criar um mundo justo, no qual a Presença Divina possa residir entre nós.
Sem abrir mão de nenhum pormenor da fé judaica, declara o Rabino Sacks, os judeus devem posicionar-se ao lado de seus amigos cristãos, muçulmanos, hindus, sikhs, budistas e humanistas seculares em defesa da liberdade, contra os inimigos da liberdade, afirmando o valor da vida, contra os que desrespeitam a santidade da vida. E devem agir assim não para conquistar amigos ou admiração dos outros, e sim porque é isso o que se espera que faça um povo de Deus.
A mensagem poderosa do Rabino Sacks de ticun olam usar o judaísmo como plano geral para a reparação de um mundo imperfeito ecoará entre pessoas de todas as crenças.