Em 1860, após três anos de trabalho missionário na Índia e onze anos como pastor nos Estados Unidos, A. A. Hodge (1823-1886), filho de Charles Hodge, lançou sua mais conhecida obra - Esboços de Teologia. Expandida e revisada, a obra foi reimpressa na sua forma final em 1878, quando Hodge havia alcançado sua plena maturidade e iniciado seus oito anos memoráveis de ensino no Seminário Teológico de Princeton. Como uma síntese magistral, não somente do que havia sido ensinado em Princeton por mais de sessenta anos mas também das posições doutrinárias do cristianismo histórico, os Esboços de Teologia deram ao autor o título de "o popularizador da teologia científica", segundo o Dr. Shedd. Outro contemporâneo escreveu: "Será difícil achar uma obra de semelhante porte, onde tanta teologia é apresentada tão claramente e, ao mesmo tempo, exposta de forma tão sucinta e interessante". A. A. Hodge era mais do que um habilidoso resumidor, ele era um dos grandes teólogos do mundo, possuidor de algumas sublimidades de gênio - "os poderosos elementos de grande pensador", conforme declarou W. M. Paxton quando Hodge faleceu. Falando de seu objetivo como professor de teologia, o autor certa vez escreveu: "Eu oro e labuto para que ao ganhar largura não percamos altura, e ao ganhar paz e amor não percamos pureza e verdade". Segundo a opinião de C.H. Spurgeon, ele foi longe na tentativa de alcançar esse ideal. Ao escrever para milhares que liam The Sword and the Trowel, Spurgeon disse: "Recomendamos os Esboços de Teologia a todos os que gostariam de ser bem instruídos na fé. É um livro de texto padrão do nosso seminário. Divergimos dos seus ensinos sobre o batismo; porém, em tudo o mais endossamos Hodge em cada detalhe."